O clima no União Brasil está longe de ser dos melhores, e o nome de Celso Sabino virou o centro de uma verdadeira tempestade política. A situação do deputado federal pelo Pará lembra aquela velha história de quem pisa em terreno minado — cada movimento precisa ser calculado, e as consequências podem ser demoradas.
Pois é, meus caros. O processo para cortar os laços partidários de Sabino não é coisa rápida, não. Estamos falando de um trâmite que pode se arrastar por até dois meses inteiros. Parece uma eternidade na política, onde tudo pode mudar da noite para o dia.
Os meandros do estatuto partidário
O estatuto do União Brasil — aquele documento que muita gente ignora até a hora do aperto — estabelece regras bem específicas para situações como essa. A expulsão precisa passar por instâncias internas, com direito a defesa do acusado e toda aquela burocracia que deixa qualquer um de cabelo em pé.
Não é simplesmente chegar e dar um pé na bunda, como alguns podem imaginar. Tem que seguir o roteiro, senão o tiro pode sair pela culatra e gerar ainda mais problemas jurídicos depois.
O que está em jogo, afinal?
Para além do destino pessoal de Celso Sabino, essa história toda mexe com peças importantes no tabuleiro político. O governo Lula acompanha a situação com atenção — afinal, qualquer mudança na base aliada no Congresso é motivo para ficar de olho aberto.
O União Brasil, por sua vez, precisa equilibrar-se numa corda bamba: de um lado, a pressão interna por disciplina partidária; do outro, os riscos de uma crise mais ampla que pode afetar sua influência nos corredores do poder.
E olha, dois meses nesse ritmo são suficientes para muita água rolar debaixo da ponte. Alianças podem se formar ou se desfazer, novos fatos podem surgir, e o próprio contexto político pode mudar completamente.
Um jogo de paciência e estratégia
Enquanto isso, Celso Sabino segue sua vida parlamentar — pelo menos por enquanto. Mas é inegável que o clima deve estar pesado, daqueles que dá até para cortar com faca.
Resta saber como essa novela vai terminar. Vai ser expulsão mesmo? Vai dar em pizza? Ou será que aparece algum acordo de última hora que mude todo o jogo?
Uma coisa é certa: nos próximos 60 dias, os holofotes estarão firmes nesse embate que, de certa forma, reflete as tensões que todo partido político enfrenta quando precisa administrar suas divergências internas.
E aí, o que você acha? Vai rolar mesmo a expulsão ou é blefe?
