
Eis uma notícia que vai dar o que falar: o governo dos Estados Unidos resolveu cortar o tapete vermelho para o ministro Alexandre de Moraes. Sim, o visto do magistrado do Supremo Tribunal Federal foi cancelado — e não, isso não acontece todo dia com autoridades do seu escalão.
Detalhe curioso: a decisão veio justamente quando o Brasil vive um momento delicado nas relações com os EUA. Coincidência? Difícil acreditar. Fontes próximas ao Itamaraty comentam, entre um café e outro, que o clima anda mais tenso que torcedor no clássico.
O que se sabe até agora
Segundo apurou nossa equipe:
- A embaixada americana em Brasília comunicou a revogação na quinta-feira (18)
- Não houve explicação formal — só aquele silêncio que fala mais que discurso
- O ministro não tinha viagem marcada, mas o gesto é simbólico (e dos fortes)
Especialistas em direito internacional já começam a especular. Alguns arriscam que pode ser resposta às recentes decisões do STF sobre empresas americanas. Outros lembram que Moraes virou alvo preferencial de certos congressistas lá do Norte.
E agora, José?
O Palácio do Planalto preferiu não comentar — pelo menos não oficialmente. Mas nos bastidores, a irritação é palpável. Afinal, quando cancelam visto de ministro, não é só sobre viagem: é mensagem política escrita em letras garrafais.
Para piorar, o episódio acontece na semana em que:
- O Brasil tenta atrair investimentos americanos
- Prepara-se para receber executivos de grandes techs
- Discute acordos comerciais sensíveis
Não é exagero dizer que a situação lembra aquela briga de vizinhos que começa com cerca e termina com processo. Só que, neste caso, as cercas são alfandegárias e os processos... bem, diplomáticos.
"É um tiro no pé", resmunga um diplomata aposentado que prefere não se identificar. "Mas qual pé? Isso é que é a questão."