Dino rebate embaixada dos EUA e alerta STF: 'Não aceitamos pressão externa'
Dino rebate EUA e defende STF: "Não aceitamos pressão"

Eis que a poeira levantada pela embaixada americana não demorou a ser varrida pelo ministro Flávio Dino. Numa resposta que mistura diplomacia com farpas afiadas, o Ministro da Justiça mandou um recado que não deixa margem para dúvidas: "O Brasil não é quintal de ninguém".

O estopim? Uma nota oficial dos Estados Unidos — daquelas que fazem tremer as relações internacionais — questionando abertamente decisões do STF. Parece que alguém esqueceu onde termina a jurisdição de Washington e começa a nossa soberania.

O jogo das cadeiras diplomáticas

Dino, com aquela calma de quem já viu muito barco afundar, rebateu ponto por ponto:

  • "Nossos ministros não são marionetes" — deixou claro que ameaças veladas a magistrados são inaceitáveis
  • Lembrou que o Brasil tem 200 anos de independência (alguém precisava refrescar a memória?)
  • Frisou que decisões judiciais não se negociam em mesas de embaixada

E não foi só. O ministro ainda soltou uma pérola que deve ter feito alguns diplomatas engasgarem no café: "Temos tratados internacionais, não tutelas coloniais". Duro, né?

E os ministros do STF?

Pois é. Enquanto isso, no Supremo, o clima era de quem recebeu um presente de grego. Fontes próximas aos gabinetes revelam que a reação foi unânime — e digamos que não foi exatamente de gratidão pela "preocupação" americana.

Um dos auxiliares, que pediu para não ser identificado, resumiu bem: "É como se seu vizinho começasse a ditar como você deve arrumar sua sala". E completou, num tom mais baixo: "Só que no caso, o vizinho tem um arsenal nuclear".

Mas calma, não é como se o céu estivesse caindo. Especialistas em relações internacionais ouvidos pela reportagem lembram que esse tipo de atrito não é exatamente novidade. A diferença? Desta vez o governo brasileiro decidiu responder na mesma moeda — e com juros.

Resta saber se essa troca de farpas vai ficar só no campo retórico ou se terá desdobramentos concretos. Enquanto isso, nas redes sociais, a polêmica já rende memes e discussões acaloradas. De um lado, os que defendem a postura firme do governo. De outro, quem acha que poderíamos ser mais... diplomáticos.

Uma coisa é certa: o Itamaraty não deve ficar sem assunto nas próximas reuniões bilaterais.