CNJ decreta aposentadoria compulsória do juiz Marcelo Bretas: entenda o caso
CNJ decreta aposentadoria compulsória de Marcelo Bretas

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma decisão polêmica nesta quarta-feira: decretou a aposentadoria compulsória do juiz federal Marcelo Bretas, conhecido por suas atuações em casos emblemáticos da Operação Lava Jato.

A medida foi aprovada por maioria dos votos e surge após uma série de investigações sobre a conduta do magistrado. Entre os motivos citados estão "violações éticas" e "desvios de conduta", segundo fontes do CNJ.

O que levou à decisão?

O processo contra Bretas vinha sendo analisado há meses. Entre as acusações, destacam-se:

  • Uso indevido de redes sociais para manifestações políticas;
  • Quebra de decoro judicial;
  • Vínculos suspeitos com partes interessadas em processos sob sua responsabilidade.

O juiz, que já havia sido afastado preventivamente, agora terá que deixar definitivamente a magistratura.

Repercussão política

A decisão divide opiniões. Enquanto setores críticos à Lava Jato comemoram, defensores da operação veem a medida como um "revés à luta contra a corrupção".

Especialistas em Direito apontam que o caso pode marcar um precedente importante para o Judiciário brasileiro, reforçando os mecanismos de controle interno da magistratura.

A aposentadoria compulsória é considerada uma das penalidades mais graves para membros do Poder Judiciário, equivalente a uma "morte civil" na carreira jurídica.