O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pelo afastamento definitivo do ex-juiz federal Marcelo Bretas, figura central da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A medida põe fim à carreira judicial de Bretas, que já estava afastado desde 2021 por decisão do próprio CNJ.
A decisão foi tomada após análise de denúncias de irregularidades no exercício da função, incluindo supostos desvios de conduta. Bretas ganhou notoriedade por conduzir processos de grande repercussão, como os que envolviam políticos e empresários na Lava Jato fluminense.
O que levou ao afastamento?
Entre as acusações que pesaram contra Bretas estão:
- Uso irregular de informações sigilosas
- Quebra de decoro judicial
- Relações inadequadas com procuradores da Lava Jato
O ex-juiz sempre negou as acusações, mas o CNJ considerou que as provas eram suficientes para determinar seu afastamento permanente.
Repercussão no meio jurídico
A decisão do CNJ reacende o debate sobre os limites da atuação judicial em operações de grande envergadura. Especialistas apontam que o caso Bretas pode servir como precedente para outros magistrados.
O afastamento definitivo impede Bretas de voltar a exercer qualquer função na magistratura brasileira, marcando o epílogo de uma carreira que foi tanto aclamada quanto criticada durante os anos da Lava Jato.
