Crise no STF: Ministro Barroso é alvo de críticas após declaração polêmica
Barroso no olho do furacão por declaração sobre prisão de deputados

O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais tenso do que torcedor no clássico Fla-Flu. E o motivo? Nada mais, nada menos que as declarações bombásticas do ministro Luís Roberto Barroso.

Em entrevista que deixou muitos de queixo caído, Barroso soltou o verbo: defendeu a possibilidade de prender parlamentares sem a bendita autorização da Câmara. "Tem horas que o judiciário precisa meter o pé na porta", disparou, sem papas na língua.

O estopim da polêmica

Pra quem não tá ligado no rolé, a treta começou quando o ministro comentou sobre o caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso na operação que investiga o assassinato de Marielle Franco. Barroso não só apoiou a decisão como ainda deu uma espetada no Congresso: "Tem que acabar esse privilégio de foro que vira escudo pra bandido".

Não deu outra. A reação foi imediata e mais barulhenta que carro de som em domingo de manhã:

  • O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamou a fala de "desrespeito às instituições"
  • Deputados de diversos partidos prometeram reagir "com unhas e dentes"
  • Até aliados do STF torceram o nariz, dizendo que o ministro "pisou na bola"

E agora, José?

O problema é que essa não é a primeira vez que Barroso dá piti contra o Congresso. O cara já virou praticamente o "ministro das polêmicas", sempre com declarações que fazem os políticos tremerem na base. Só que dessa vez, parece que a coisa pegou fogo de verdade.

Especialistas em Direito Constitucional estão divididos. Uns acham que Barroso tem razão - afinal, ninguém deveria estar acima da lei. Outros lembram que a Constituição é clara sobre a imunidade parlamentar, e que mudar isso seria "jogar gasolina no fogo" da crise entre os Poderes.

Enquanto isso, nas redes sociais, o povão tá dividido entre "Barroso herói" e "Barroso ditador". E você, em que time está?