
Não é de hoje que os corredores do Supremo Tribunal Federal (STF) parecem mais um campo minado do que um templo da justiça. E a última semana? Ah, essa deixou até os mais experientes de cabelo em pé.
De um lado, o ministro Luís Roberto Barroso — aquele mesmo que costuma fazer a galera da direita torcer o nariz. Do outro, Alexandre de Moraes, o 'xerife' do STF que virou alvo preferido dos bolsonaristas. E no meio? Uma tensão que nem café passado na hora.
O que está pegando?
Segundo fontes que acompanham o dia a dia do STF (e que pediram para não ter os nomes queimados), o clima entre os dois ministros está mais carregado que ar antes de tempestade. Não chega a ser briga aberta, mas... quem já viu dois gatos se encarando sabe do que tô falando.
O estopim? Difícil cravar. Alguns dizem que foi aquela decisão polêmica sobre as eleições. Outros juram que é acumulação de pequenos atritos — como quando você deixa a louça na pia e seu colega de república fica com aquele olhar...
Efeito dominó
O problema é que, no STF, desentendimento entre ministros nunca fica só no 'ah, deixa pra lá'. Vira peça no tabuleiro político. A oposição já esfrega as mãos, enquanto o governo tenta equilibrar o jogo — feito malabarista com bolas em chamas.
E nós, cidadãos comuns? Ficamos na plateia assistindo a um jogo onde as regras mudam sem aviso. Justamente por isso, o que acontece entre Barroso e Moraes não é mera fofoca de gabinete. Define rumos.
Numa coisa todos concordam: o timing não poderia ser pior. Com as eleições municipais se aproximando e a economia dando sinais preocupantes, o país precisa de estabilidade. Mas parece que 2025 resolveu ser aquele ano que não dá trégua.
Fica a pergunta no ar: até onde vai essa corda bamba no Judiciário? Só o tempo — e talvez algumas votações secretas — dirão.