EUA sancionam ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky: entenda o impacto
Alexandre de Moraes sancionado pelos EUA com Lei Magnitsky

Numa jogada que pegou muitos de surpresa — e deixou outros tantos de sobrolho franzido —, os Estados Unidos decidiram incluir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na lista de sanções da famigerada Lei Magnitsky. A medida, que não chega a ser um terremoto político, mas certamente abala o chão das relações diplomáticas, foi anunciada nesta quarta-feira e já está dando o que falar.

Pra quem não tá por dentro do assunto, a tal lei — batizada em homenagem a um auditor russo que morreu na prisão — permite que o governo americano congele bens e proíba a entrada no país de qualquer indivíduo acusado de violações de direitos humanos ou corrupção. E, sim, isso inclui até autoridades estrangeiras de alto escalão.

O que exatamente aconteceu?

Segundo fontes próximas ao caso, a decisão americana veio após pressão de setores conservadores — tanto lá quanto cá — que enxergam em Moraes um "ator central" na suposta censura às redes sociais. O ministro, que já virou alvo preferencial de críticas nos últimos anos, agora tem seu nome num documento oficial do Departamento de Estado. Não é pouca coisa.

Mas calma lá! Antes que alguém comece a gritar "intervenção internacional", é bom lembrar que:

  • As sanções são individuais — não afetam o Brasil como país
  • Não há congelamento de bens (pelo menos por enquanto)
  • A medida é mais simbólica do que prática... mas símbolos importam

E agora, José?

O Itamaraty já soltou uma nota dizendo que "lamenta" a decisão — aquela linguagem diplomática que não diz nada mas diz tudo. Já Moraes? Até o fechamento desta matéria, o ministro seguia no seu estilo característico: silêncio de monge e trabalho incessante.

Especialistas ouvidos por nossa redação divergem sobre o impacto real da medida. Enquanto uns falam em "tempestade em copo d'água", outros alertam para possíveis efeitos em cascata — especialmente num momento em que o Brasil tenta se reposicionar no xadrez geopolítico global.

Uma coisa é certa: o episódio joga gasolina na já acalorada discussão sobre soberania judicial e liberdade de expressão. E, como diria o velho ditado, quando EUA espirram, o mundo pega pneumonia. Resta saber se essa gripe vai passar rápido ou se instalar por um bom tempo.