Numa jogada que deixou o cenário político em suspense, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão, que já vinha dando o que falar, foi confirmada nesta quinta-feira (25) — e, cá entre nós, não pegou ninguém de surpresa.
O que isso significa na prática? Bom, o ex-mandatário segue com algumas restrições bem específicas: não pode sair do país, tem que entregar o passaporte e ainda precisa se apresentar à Justiça regularmente. Parece aquela história de "fique por perto, não vamos nos desencontrar", só que com um tom bem mais sério.
O pano de fundo da decisão
Para quem não acompanhou o desenrolar dessa novela — porque, convenhamos, parece até roteiro de série da Netflix —, as medidas foram impostas durante as investigações sobre supostos atos antidemocráticos. Moraes, que não é exatamente conhecido por ser tímido em suas decisões, avaliou que há "risco concreto" de Bolsonaro atrapalhar as investigações.
E olha, o ministro não está sozinho nessa. Parte do STF parece compartilhar dessa visão, embora sempre tenha aqueles que torcem o nariz. Afinal, quando o assunto é política e Justiça, unanimidade é artigo raro.
E agora, José?
A defesa de Bolsonaro, claro, não ficou satisfeita. Já adiantou que vai recorrer — porque no Brasil, quando uma porta se fecha, sempre tem um recurso esperando para abri-la de novo. Enquanto isso, o ex-presidente segue na mira das investigações, e o clima político esquenta mais que café de padaria em dia de frio.
O que muita gente se pergunta é: até onde vai esse cabo de guerra entre o Judiciário e o bolsonarismo? Porque, convenhamos, isso já virou quase um esporte nacional — com direito a torcidas organizadas de ambos os lados.
