
O cenário político do Maranhão está pegando fogo — e não é metáfora. Nesta quinta-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um verdadeiro xeque-mate ao determinar o afastamento do procurador-geral do estado, José Márcio Maia Alves. A decisão, que já está sendo chamada de "bomba jurídica" por especialistas, veio após uma série de investigações que, digamos, não pintaram o procurador com as melhores cores.
Não foi um daqueles despachos burocráticos que ninguém entende. Moraes foi direto ao ponto: "Há indícios mais que suficientes de irregularidades graves". E quando um ministro do STF solta uma dessas, é melhor todo mundo prestar atenção. O procurador teria, segundo as investigações, atuado de forma — como dizer? — "criativa" em processos que envolviam figuras importantes do estado.
O que exatamente aconteceu?
Pois é, a pergunta que não quer calar. Pelos meandros do processo (que tem mais voltas que o litoral maranhense), parece que nosso procurador estava jogando xadrez com as peças erradas. Detalhes? Ah, os detalhes são suculentos:
- Alterações suspeitas em inquéritos
- Conversas que não deveriam ter acontecido
- E aquela velha história de "amigos dos amigos"
Não é de hoje que o Ministério Público do Maranhão está no olho do furacão. Mas desta vez, o estrago foi grande o bastante para chamar a atenção do STF. E quando a coisa sobe pra Brasília, meu amigo, o bicho pega de verdade.
E agora, José?
O procurador afastado tem 24 horas para entregar o cargo — sim, o prazo é curto mesmo. Enquanto isso, o substituto temporário já está com a faca nos dentes, prometendo "limpar a casa". Resta saber se vai conseguir, ou se vai descobrir que a poeira levantada vai demorar a assentar.
Os políticos locais estão divididos: uns comemorando discretamente, outros fazendo cara de paisagem. Já a população? Bem, a população está como sempre — assistindo ao espetáculo e torcendo para que, desta vez, a Justiça faça jus ao nome.
Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E o Maranhão, que já não estava nada calmo, agora tem mais um capítulo turbulento na sua história política.