
O clima em Brasília está tenso — e não é por causa do frio do inverno. A Advocacia-Geral da União (AGU) soltou um comunicado que deixou claro: não vão ficar de braços cruzados diante das sanções anunciadas pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Todas as medidas adequadas", diz o texto oficial. Mas o que isso significa na prática? Bom, a gente explica.
O que está rolando?
Os EUA resolveram colocar Moraes na lista de sanções — aquelas que geralmente são reservadas para ditadores e terroristas. A justificativa? Alegam "ataques à democracia". Só que aqui do nosso lado do Equador, a história é outra.
A AGU, que basicamente é o braço jurídico do governo federal, já avisou que vai analisar cada vírgula do caso. E quando eles falam em "medidas adequadas", pode apostar que não é conversa fiada. Estamos falando de possíveis:
- Recursos jurídicos internacionais
- Contestações diplomáticas
- Até medidas de reciprocidade (sim, aquela velha lei do olho por olho)
E o governo brasileiro?
O Palácio do Planalto ainda não soltou um posicionamento oficial — mas os bastidores contam outra história. Fontes próximas à Presidência disseram, sob condição de anonimato (óbvio), que a medida americana foi recebida como uma "intromissão inaceitável" na soberania brasileira.
Não é todo dia que um ministro do STF vira alvo de sanções internacionais. O último caso parecido que me lembro foi... bem, nunca aconteceu algo assim. O Moraes tá fazendo história, mas não do jeito que a gente gostaria.
E agora? O Brasil tem até o final da semana para responder oficialmente. Enquanto isso, os juristas já estão debatendo se as sanções terão algum efeito prático ou se são só uma jogada política. Aposto meu café de ontem que é a segunda opção.