
Numa jogada que pegou muitos de surpresa, Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, recebeu nesta segunda-feira (17) o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e outros líderes europeus em Washington. O encontro, que aconteceu num clima de tensão controlada, teve como pano de fundo a guerra entre Ucrânia e Rússia — aquela velha briga que não dá sinais de acabar tão cedo.
Zelensky, que anda com a agenda mais apertada que cinto de padre em quaresma, não perdeu a chance de reforçar a necessidade de apoio internacional. "Precisamos de ajuda como nunca antes", disse ele, com aquela cara de quem não dorme direito há meses. Trump, por sua vez, manteve o estilo peculiar: "Vamos resolver isso, mas tem que ser do jeito certo". Ninguém sabe ao certo o que isso significa, mas ele parece confiante.
O que estava em jogo?
O encontro não foi só um bate-papo de cortesia. Fontes próximas ao evento — aquelas que preferem não ter o nome estampado por aí — contam que os líderes discutiram:
- Estratégias para conter o avanço russo
- Possíveis novos pacotes de ajuda militar
- O papel dos EUA no conflito, especialmente com as eleições americanas se aproximando
Europa, claro, estava representada. Afinal, se tem uma coisa que os europeus sabem é que quando a casa do vizinho pega fogo, é melhor ter um balde à mão. O tom foi de urgência, mas sem histeria — pelo menos não na frente das câmeras.
E o elefante na sala?
Trump, que nunca foi de seguir roteiros, deixou claro que tem suas próprias ideias sobre como lidar com Putin. "Eu conheço os dois lados", soltou, com aquela confiança típica de quem acha que pode resolver conflitos internacionais como se fosse uma negociação de reality show. Zelensky sorriu, mas os olhos diziam outra coisa.
Enquanto isso, em Kiev, a população segue vivendo entre apagões e alarmes aéreos. A guerra, essa velha conhecida cruel, não dá trégua. E Washington? Bem, Washington continua sendo Washington — o palco onde peças geopolíticas são movidas, nem sempre com a transparência que gostaríamos.
Resta saber se esse encontro foi só mais um capítulo na longa novela do conflito ou se, quem sabe, pode significar alguma virada. Mas, entre nós? Na geopolítica, como na vida, é melhor não contar com finais felizes antes da hora.