
Não é todo dia que um ex-presidente dos Estados Unidos vira notícia por uma indicação ao Nobel da Paz. Mas, como dizem por aí, política é como novela — sempre tem um capítulo surpreendente.
Donald Trump, aquele mesmo que polarizou opiniões como nenhum outro, foi formalmente indicado ao prêmio. A Casa Branca confirmou nesta segunda-feira (12) que um grupo de legisladores republicanos encaminhou a sugestão ao Comitê Norueguês.
O acordo que mudou o jogo
Tudo começou com aquela negociação complicada no Oriente Médio — lembra? Em 2020, quando o mundo estava mais preocupado com a pandemia, Trump conseguiu o que muitos consideravam impossível: fazer Israel e Emirados Árabes Unidos assinarem um tratado de paz.
"Foi como convencer Coca e Pepsi a dividirem o mesmo copo", brincou um analista político, pedindo para não ser identificado.
Reações divididas
Enquanto isso, nas redes sociais:
- Apoiadores comparam Trump a Churchill (sim, o da Segunda Guerra)
- Críticos lembram seus tweets inflamados e medidas polêmicas
- Especialistas discutem se o Nobel está virando moeda política
Na Europa, a notícia caiu como um tijolo em piscina vazia. "Surreal", resumiu um diplomata francês entre um gole de café e outro.
Como funciona a indicação?
Pra quem não sabe (e a maioria não sabe mesmo), qualquer parlamentar nacional pode sugerir nomes. O Comitê recebe centenas todo ano — alguns sérios, outros... bem, digamos que criativos.
O processo é secreto como cofre de banco suíço. Só em outubro saberemos se a indicação colou ou se foi mais um episódio da novela "Política Internacional: O Reality Show".
Enquanto isso, Trump — que nunca foi de ficar quieto — já usou sua rede social pra comemorar. "Sempre disse que traria paz, agora estão reconhecendo", postou, com a modéstia que lhe é característica.