O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu ao anunciar nesta quarta-feira (26) que está envolvido em discussões sobre um possível acordo nuclear entre os EUA e o Irã. A revelação foi feita durante a cúpula da OTAN, que reúne líderes mundiais em Bruxelas.
Segundo Trump, as negociações estão em estágio inicial, mas já mostram sinais de progresso. "Estamos trabalhando em algo que pode ser histórico", declarou o ex-presidente, sem entrar em detalhes específicos sobre os termos do acordo.
Contexto geopolítico
O anúncio ocorre em um momento delicado para as relações internacionais, com tensões crescentes entre o Ocidente e o Irã. O país do Oriente Médio tem sido alvo de sanções econômicas devido ao seu programa nuclear, considerado uma ameaça por várias nações.
Especialistas acreditam que um novo acordo poderia redefinir o equilíbrio de poder na região, mas alertam para os desafios diplomáticos envolvidos. "Qualquer negociação com o Irã exige cautela e consenso entre os aliados", afirmou um analista político.
Reações internacionais
Até o momento, o governo iraniano não se pronunciou sobre as declarações de Trump. No entanto, fontes próximas ao gabinete do presidente Ebrahim Raisi sugerem que o país está aberto ao diálogo, desde que suas demandas sejam atendidas.
Enquanto isso, membros da OTAN demonstraram cautela em relação ao anúncio. Alguns líderes europeus temem que as negociações paralelas possam minar os esforços diplomáticos coordenados pela atual administração dos EUA.
Próximos passos
Ainda não há um cronograma definido para as negociações, mas Trump afirmou que pretende manter conversas com representantes iranianos nas próximas semanas. O ex-presidente também sugeriu que a OTAN poderia desempenhar um papel mediador no processo.
O mundo agora aguarda para ver se essas discussões levarão a um acordo concreto ou se serão mais um capítulo nas complexas relações entre EUA e Irã.
