
Era para ser o grande encontro que mudaria o jogo geopolítico. Mas, depois de dois dias de conversas que mais pareciam um jogo de xadrez com peças coladas no tabuleiro, Donald Trump e Vladimir Putin deixaram o Alasca de mãos vazias — e com aquele clima tenso que até os ursos polares da região devem ter sentido.
Não foi por falta de tentativa, diga-se. Os dois mandatários chegaram com discursos inflamados (cada um no seu estilo, claro). De um lado, o ex-presidente americano com sua retórica de "fazer a América grande de novo". Do outro, o russo, sorrindo daquele jeito que deixa todo mundo sem saber se é ameaça ou só má digestão.
O que estava em jogo?
Segundo fontes próximas às delegações — que preferiram não ter seus nomes citados, afinal, ninguém quer virar alvo de espionagem —, os principais pontos de atrito foram:
- Sanções econômicas (aquela velha briga que não acaba nunca)
- Controle de armamentos (porque é claro que ninguém quer abrir mão dos brinquedinhos mais poderosos)
- Influência na Ucrânia (o pomo da discórdia que já dura quase uma década)
E olha que interessante: o clima gelado do Alasca parece ter se refletido nas relações diplomáticas. Um dos momentos mais tensos teria ocorrido quando Putin — sempre ele — fez um comentário irônico sobre "democracias que se autodestroem". Trump, segundo relatos, limitou-se a ajustar a gravata e mudar de assunto.
E agora, José?
Os analistas estão divididos. Uns acham que foi só teatro político — aquela encenação para mostrar força aos eleitores de cada lado. Outros acreditam que o fracasso das negociações pode acirrar ainda mais os ânimos numa época em que o mundo já está cheio de conflitos.
"É como assistir dois tigres num circo", comenta um professor de relações internacionais que preferiu não se identificar. "Sabemos que podem se atacar a qualquer momento, mas ninguém quer pagar para ver."
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já criou até memes com os líderes vestidos como personagens de Game of Thrones. Porque, convenhamos, às vezes a realidade imita a ficção — só que sem roteirista para garantir um final feliz.