
Numa daquelas falas que deixam todo mundo com a pulga atrás da orelha, Donald Trump soltou mais uma pérola sobre os BRICS. O ex-presidente americano, que nunca foi de guardar palavras, disparou: "Se um dia esse grupo virar algo importante, pode ter certeza que vai acabar rápido". A declaração, feita durante um comício em Iowa, ecoou como um trovão nos círculos diplomáticos.
Não é a primeira vez que o polêmico republicano cutuca o bloco com vara curta. Em 2025, parece que a estratégia continua a mesma - provocar, gerar reações e manter seu nome em evidência. Mas será que isso é só bravata ou há algo mais por trás?
O contexto por trás da fala
Enquanto mexia no café (que já estava ficando frio), um analista político me explicou que Trump sempre usou essa tática com grupos que desafiam a hegemonia americana. "É como se ele visse os BRICS como um clube de bairro querendo competir com a NBA", comparou, entre um gole e outro.
Os números, no entanto, contam outra história:
- Juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representam quase 42% da população mundial
- O PIB combinado do bloco já ultrapassa o do G7 em paridade de poder de compra
- Nos últimos 5 anos, o comércio interno cresceu 28%
Não parece exatamente irrelevante, não é mesmo? Mas Trump, como sempre, prefere o espetáculo à substância.
Reações em cadeia
Do outro lado do Atlântico, um diplomata brasileiro (que pediu para não ser identificado) soltou uma risada amarela ao comentar o caso. "É como levar a sério um touro numa loja de cristais", filosofou, antes de voltar aos documentos sobre a próxima cúpula do bloco.
Já na China, o tom foi mais sério. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afirmou que "os países BRICS estão acostumados a esse tipo de retórica vazia", destacando que o bloco continuará seu caminho de cooperação mútua. Na Rússia, o silêncio foi quase ensurdecedor - o que, convenhamos, diz muito.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização foi instantânea. De um lado, apoiadores de Trump chamando os BRICS de "clube de ditadores". Do outro, críticos lembrando que, sob seu governo, os EUA perderam influência em várias frentes. No meio, os memes - porque internet sem meme é como café sem caféína.
O que esperar do futuro?
Analisando friamente (algo difícil nesse clima político febril), especialistas apontam três cenários possíveis:
- Cenário otimista: As declarações ficam no campo da retórica e não impactam relações comerciais
- Cenário moderado: Criam atritos pontuais, mas sem rupturas significativas
- Cenário pessimista: Acendem um nacionalismo econômico que fragiliza a cooperação global
Particularmente, acho que vamos oscilar entre o 1 e o 2 - porque no fim, como diz meu avô, "política é igual feijoada: quanto mais se mexe, mais aparece osso". E nessa panela global, todo mundo precisa comer junto, querendo ou não.
Uma coisa é certa: enquanto Trump estiver no radar político, as manchetes bombásticas continuarão. Resta saber se isso ajuda ou atrapalha o delicado equilíbrio das relações internacionais num mundo cada vez mais multipolar.