
Eis que o tabuleiro geopolítico ganha mais um capítulo imprevisível. Donald Trump — sim, aquele mesmo que adora virar o jogo quando menos esperamos — resolveu dar um tempo na briga com o México. Pelo menos por enquanto.
Numa manobra que deixou até os analistas mais casca-grossa coçando a cabeça, o ex-presidente dos EUA anunciou um adiamento de 90 dias para aplicar aquelas sobretaxas que estavam deixando todo mundo com os nervos à flor da pele. Você lembra, né? Aquela história de taxar produtos mexicanos que poderia virar um verdadeiro pesadelo para os dois lados da fronteira.
Por trás da cortina: o que explica essa trégua?
Bom, se você acha que foi pura bondade do Tio Sam, tenho uma ponte no Brooklyn para te vender. Fontes próximas ao assunto sussurram que houve uma combinação de fatores:
- Pressão de grandes corporações americanas que dependem do comércio bilateral
- Números econômicos recentes que mostravam riscos para ambos os países
- E claro, aquela velha máxima política: às vezes é melhor empurrar o problema com a barriga
Não dá pra ignorar também o timing curioso — será coincidência que isso acontece justo quando o clima pré-eleitoral nos EUA começa a esquentar? Pergunto retoricamente, é claro.
E agora, José?
Os próximos três meses prometem ser de muita negociação nos bastidores. Enquanto isso, os mercados respiram aliviados — pelo menos até a próxima crise. Porque convenhamos, com Trump no jogo, o tédio nunca está no cardápio.
O México, por sua vez, parece ter entendido o recado: aproveitar esse fôlego para tentar costurar algum acordo que evite o pior cenário. Resta saber se 90 dias serão suficientes para desarmar essa bomba relógio econômica.
Uma coisa é certa: nesse xadrez global, até as tréguas temporárias valem ouro. E como dizem por aí, na política e no amor, tudo pode mudar antes do café esfriar.