
Ninguém esperava — mas todo mundo sabia que podia acontecer. Donald Trump, aquele mesmo que deixou a Casa Branca em 2021 sob protestos e polêmicas, está de volta ao jogo político com tudo. E dessa vez, parece que veio pra ficar.
Os números não mentem: nas prévias republicanas, o ex-presidente disparou na frente como um foguete. Os apoiadores? Mais fanáticos do que nunca. Os críticos? Mais preocupados do que em 2016. E o Brasil? Bem, pode se preparar para turbulências.
O retorno do Rei Midas do caos
Trump não é mais aquele outsider que ninguém levava a sério. Agora, ele tem experiência, rede de aliados — e sede de vingança. Segundo analistas, um segundo mandato seria marcado por:
- Radicalização do discurso anti-imigração
- Approfundamento do protecionismo econômico
- Relações ainda mais conturbadas com a China
- Possível revisão do apoio à Ucrânia
"Dessa vez não haverá freios institucionais", alerta um professor de Relações Internacionais que preferiu não se identificar. "Ele aprendeu onde estão as brechas."
E o Brasil nessa história?
Lembra daquela foto icônica com Bolsonaro? Pois é. Especialistas acreditam que:
- O alinhamento automático pode não se repetir
- O comércio bilateral pode sofrer com novas tarifas
- A agenda ambiental será ponto de atrito constante
Mas nem tudo são nuvens cinzentas. Alguns setores, como o agronegócio, podem se beneficiar de um Trump 2.0 mais pragmático. "Ele adora fazer negócios, no fundo", comenta um consultor que já trabalhou nos dois países.
Uma coisa é certa: se em 2016 Trump foi um terremoto, em 2024 promete ser um tsunami na política global. E as ondas, como sempre, vão chegar até aqui.