Shutdown nos EUA: Voos, parques e consulados podem virar um caos total
Shutdown nos EUA ameaça voos e parques nacionais

Parece que Washington está prestes a repetir aquele filme que ninguém quer ver de novo. O tal do shutdown — ou paralização do governo, para quem prefere o português claro — está batendo na porta dos Estados Unidos, e a coisa pode ficar feia. Muito feia mesmo.

Imagine só: você planejou aquela viagem dos sonhos para os EUA, gastou uma pequena fortuna, e do nada descobre que seu voo pode ser cancelado. Pois é, essa é uma das possibilidades mais assustadoras que rondam os aeroportos americanos. Os controladores de voo e pessoal de segurança aeroportuária — gente essencial para manter os aviões no ar — podem ser obrigados a trabalhar sem receber. Quem aguenta?

Turismo na corda bamba

Os parques nacionais, aquelas maravilhas naturais que atraem milhões de turistas todo ano, também entram na lista de possíveis vítimas. Yellowstone, Yosemite, Grand Canyon — todos podem fechar as portas, literalmente. É como chegar no cinema e descobrir que o filme foi cancelado, só que pior, muito pior.

E não para por aí. Os museus Smithsonian, que guardam parte importante da história americana e mundial, também podem mandar todos para casa. Quem visita Washington DC sabe — é praticamente um crime passar pela capital e não dar uma passadinha por lá.

Brasileiros na berlinda

Agora, preste atenção nessa que vai interessar diretamente a muitos brasileiros: os consulados americanos espalhados pelo mundo podem reduzir drasticamente seus serviços. Traduzindo: quem precisa de vistos, documentos ou qualquer tipo de assistência pode ter que esperar sentado. E olha que a espera já não é das mais rápidas normalmente.

É aquela velha história — quando os políticos brigam lá em Washington, é o cidadão comum que paga o pato, seja ele americano ou de qualquer outra nacionalidade. E cá entre nós, já estamos mais que cansados desse roteiro repetitivo.

O curioso — ou triste, depende do ponto de vista — é que isso já aconteceu antes. Várias vezes, na verdade. Parece que alguns políticos nunca aprendem com os erros do passado. Ou será que simplesmente não se importam?

Contagem regressiva

O relógio não para. Se o Congresso americano não chegar a um acordo até sexta-feira — sim, essa sexta-feira mesmo — a máquina governamental começa a engasgar. E quando isso acontece, todo mundo sente:

  • Voos comerciais podem sofrer atrasos monstros ou até cancelamentos
  • Parques nacionais fecham, deixando turistas na mão
  • Museus e monumentos colocam a chave na porta
  • Consulados reduzem serviços a passo de tartaruga
  • Cerca de 4 milhões de funcionários públicos podem ficar sem salário

É de dar nos nervos, não é? Principalmente quando a gente pensa que muitos desses trabalhadores vivem de salário em salário, como a maioria de nós.

Enquanto isso, em Washington, a discussão segue acalorada. De um lado, os republicanos; do outro, os democratas. No meio, o povo — sempre o povo — esperando que alguém ceda, que alguém tenha bom senso, que alguém lembre que governar é pensar no coletivo.

Mas parece que essa memória some quando os interesses políticos entram em cena. Uma pena, uma grande pena.