
A situação em Washington está ficando feia, e não é pouco. Já são três longos dias de shutdown nos Estados Unidos, e o Senado americano — pasmem — ainda está tentando encontrar uma saída para esse verdadeiro quebra-cabeça orçamentário.
Enquanto isso, do outro lado do Capitólio, a Câmara dos Representantes simplesmente encerrou os trabalhos e foi para casa. Sim, você leu certo: foram embora enquanto o país praticamente paralisa. Parece piada, mas é a pura realidade da política americana neste momento.
O desespero do Senado
Os senadores, coitados, estão trabalhando contra o relógio. A votação de uma nova proposta — já perderam as contas de quantas tentativas foram — está prevista para esta quinta-feira. Mas cá entre nós, ninguém está muito confiante.
O líder da maioria democrata, Chuck Schumer, anda com aquela cara de poucos amigos. Ele mesmo admitiu que as negociações estão "extremamente difíceis". E olha que político raramente admite quando as coisas vão mal.
E os serviços essenciais?
Enquanto os políticos discutem em Washington, a vida real segue — ou melhor, patina. Alguns serviços considerados essenciais continuam funcionando, mas outros... bem, outros simplesmente entraram em modo de espera.
- Funcionários federais em serviços não-essenciais estão em casa, sem receber
- Parques nacionais — alguns fechados, outros com serviços reduzidos
- Processamento de vistos e passaportes está mais lento que tartaruga com preguiça
- Pequenos negócios que dependem de contratos federais estão sentindo o baque
E o pior? Ninguém sabe quando isso vai acabar. A sensação é de dejà vu — quantos shutdowns já vimos nos últimos anos?
O jogo político por trás da crise
Ah, a política... sempre complicando o que poderia ser simples. Os republicanos querem cortes mais agressivos nos gastos, enquanto os democratas defendem manter os programas sociais. E no meio disso tudo, o povo que se vire.
O presidente Joe Biden — que deve estar com os cabelos ainda mais brancos — vem pressionando por um acordo. Mas convenhamos, sua influência parece estar diminuindo a cada hora que passa sem solução.
É aquela velha história: quando um não quer, dois não brigam. Só que no caso, são 535 congressistas que precisam entrar em acordo. Uma verdadeira missão impossível.
E agora?
O que esperar dos próximos dias? Se dependesse da minha opinião — e olha que acompanho política americana há tempos — a coisa vai piorar antes de melhorar. Os sinais não são nada animadores.
Os mercados financeiros já começam a ficar nervosos. O dólar dá sinais de instabilidade. E os americanos comuns — esses, sim, os grandes prejudicados — começam a sentir no bolso o peso desta briga política.
Resta torcer para que o bom senso prevaleça. Mas, entre nós, bom senso em Washington tem sido artigo raro ultimamente. Vamos acompanhar — e torcer para que não vire uma crise ainda maior.