Senado Brasileiro Presta Homenagem Solene às Vítimas do Hamas em Israel
Senado homenageia vítimas do Hamas em sessão solene

O plenário do Senado Federal vai se transformar num palco de emoções e solidariedade internacional na próxima terça-feira. E não é para discutir os eternos problemas nacionais, não. Dessa vez, os holofotes se voltam para uma tragédia que aconteceu do outro lado do mundo, mas que mexeu com a consciência de muita gente por aqui.

Parece que o Congresso resolveu acordar para algumas coisas que realmente importam. Que bom, né? A proposta partiu do senador Damares Alves - sim, aquela mesma - e conseguiu reunir um apoio surpreendente de colegas de praticamente todos os espectros políticos.

Um momento de reflexão necessária

O que me faz pensar: será que finalmente estamos entendendo que certas barbáries não têm bandeira política? Os ataques do Hamas em outubro do ano passado foram daqueles episódios que ficam marcados na memória coletiva. E o Brasil, através do seu Senado, parece disposto a não deixar que caia no esquecimento.

Mais de 1.200 vítimas. O número é seco, impessoal. Mas cada uma dessas pessoas tinha nome, história, família. E é isso que a sessão de terça-feira tenta resgatar - a humanidade por trás das estatísticas.

O que esperar da cerimônia

Olha, não vai ser daquelas solenidades protocolares e sem alma. Pelo que consegui apurar, a coisa promete ser carregada de simbolismo. Vamos ver:

  • Discursos que provavelmente vão além do politicamente correto
  • Um minuto de silêncio que deve pesar como chumbo no plenário
  • Presenças importantes da diplomacia e da comunidade israelense no Brasil
  • E, quem sabe, algum gesto concreto que vá além das palavras

O interessante é que essa mobilização acontece num momento bastante peculiar das relações internacionais. O Brasil vem tentando equilibrar uma posição diplomática complicadíssima no que diz respeito ao conflito no Oriente Médio.

Entre a política e a humanidade

Não dá pra ignorar o timing, certo? Enquanto o governo federal navega em águas turbulentas na sua política externa, o Legislativo resolve dar esse passo. Coincidência? Difícil acreditar.

Mas, sabe de uma coisa? Às vezes é bom separar as coisas. Há gestos que transcendem as conveniências diplomáticas. Homenagear vítimas de terrorismo deveria ser algo unânime, independente de alinhamentos políticos.

O que me leva a crer que terça-feira não será apenas mais um dia de trabalho no Senado. Será um daqueles raros momentos em que a política para de olhar para o próprio umbigo e enxerga a dor do outro.

E cá entre nós, faz bem à alma ver que ainda somos capazes disso.