Rússia reage a Trump com ironia e pede tempo: 'Pressa é inimiga da perfeição'
Rússia pede tempo após ultimato nuclear de Trump

Eis que o mundo gira, os tambores da guerra ecoam nas redes sociais, e a Rússia — sempre ela — responde com aquele misto de sobrancelha arqueada e paciência de monge. Trump soltou mais um daqueles tuítes de ultimato (quem diria?), e Moscou, em vez de entrar no jogo de braço de ferro, simplesmente pediu... tempo.

"Pressa é inimiga da perfeição", parece ter sido o mantra do Kremlin nesta quarta-feira. Enquanto o ex-presidente americano ameaçava "consequências devastadoras" se os russos não aceitassem suas condições para um acordo nuclear, por lá o tom foi de quem recebe um convite para um chá das cinco: educado, mas sem pressa de responder.

O jogo das cadeiras musicais geopolíticas

Analistas — esses seres que tentam decifrar o xadrez global entre um café e outro — apontam que a postura russa não é exatamente surpresa. Afinal, desde os tempos da Guerra Fria, Moscou já aprendeu que:

  • Reações impulsivas costumam sair pela culatra
  • O tempo joga a favor de quem tem paciência estratégica
  • Twitter não é exatamente o melhor lugar para diplomacia nuclear

Não que os russos estejam ignorando o assunto. Longe disso! Fontes próximas ao governo afirmam que os especialistas estão "analisando minuciosamente" as propostas — o que, em linguagem burocrática, pode significar desde "vamos assinar amanhã" até "nem pensar".

E os EUA nisso tudo?

Bem, a Casa Branca atual — aquela que não é mais de Trump — parece estar num daqueles dilemas clássicos: como reagir quando seu antecessor decide brincar de diplomata nas redes sociais? Oficialmente, o silêncio. Extraoficialmente, suspiros audíveis.

Enquanto isso, no front midiático, a batalha segue acirrada. De um lado, os que veem nas declarações de Trump um perigoso jogo de azar com a segurança global. Do outro, os que defendem que "pelo menos ele fala o que pensa" — como se geopolítica fosse programa de auditório.

Uma coisa é certa: nesse tabuleiro global onde cada movimento é calculado ao milímetro, a Rússia parece ter escolhido sua estratégia — e não inclui correr atrás de tweets.