Rui Costa Desvenda: Tarifas dos EUA são Reação ao Medo de Perder Hegemonia Global
Rui Costa analisa tarifas dos EUA e medo de perder protagonismo

O ministro Rui Costa soltou o verbo em uma análise afiada sobre as recentes medidas protecionistas dos Estados Unidos. Segundo ele, as tarifas impostas pelo governo norte-americano não passam de um reflexo claro — e até previsível — do desconforto com a nova geopolítica econômica.

"Quando você sente o chão tremer sob seus pés, a primeira reação é se agarrar a qualquer coisa", comparou o ministro, com aquela mistura de ironia e seriedade que só quem vive a política sabe dosar. A fala aconteceu durante um evento em Brasília que reuniu especialistas em comércio exterior.

O Xadrez Geopolítico

Não é segredo para ninguém que os EUA estão, digamos, com a pulga atrás da orelha. A ascensão econômica de potências como China e Índia, somada ao fortalecimento de blocos como o BRICS, criou um cenário que os americanos não viam desde... bem, desde sempre.

Rui Costa foi direto ao ponto: "Em vez de competir com produtos melhores e preços mais justos, eles preferem mudar as regras do jogo no meio da partida". E não é que ele tem razão? As tarifas sobre alumínio e aço brasileiro, por exemplo, chegam a 35% — um número que fala por si só.

  • Dados mostram queda de 12% nas exportações brasileiras para os EUA no último trimestre
  • Setor agrícola foi o mais impactado, com perdas estimadas em R$ 2,3 bilhões
  • Especialistas apontam que medidas podem violar regras da OMC

E o Brasil Nessa História?

O ministro deixou claro que o país não vai ficar de braços cruzados. "Temos alternativas, e estamos explorando todas elas", afirmou, sem dar muitos detalhes — porque, convenhamos, em diplomacia às vezes menos é mais.

Uma coisa é certa: enquanto Washington brinca de "cachorro grande" no quintal global, Brasília está de olho em novos parceiros comerciais. A União Europeia e os países asiáticos aparecem como opções cada vez mais atraentes.

E você, o que acha? Será que os EUA estão mesmo perdendo espaço no tabuleiro mundial? Ou é só mais uma jogada para manter a liderança? Uma coisa é certa: Rui Costa botou o dedo na ferida — e a discussão promete esquentar nos próximos meses.