Senador Marco Rubio Convida Chanceler Brasileiro para Washington Após Diálogo Trump-Lula
Rubio convida chanceler brasileiro após Trump-Lula

Parece que os ventos da diplomacia estão soprando numa direção inesperada. Logo depois daquela conversa que deu o que falar entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Marco Rubio — sim, aquele mesmo — resolveu dar um passo importante.

O republicano, que não é exatamente conhecido por ser mole nas relações internacionais, acabou de convidar o nosso chanceler Mauro Vieira para uma reunião em Washington. E não é qualquer encontro: trata-se de um convite formal, direto, que pode significar uma guinada nas relações entre os dois países.

O timing que fala mais que mil palavras

O que me chama atenção aqui é o calendário. O telefonema entre Trump e Lula aconteceu na terça-feira. Dois dias depois, na quinta, Rubio já estava enviando o convite. Coincidência? Difícil acreditar.

Parece mais um daqueles movimentos de xadrez diplomático onde cada peça se move com precisão cirúrgica. Rubio, que deve concorrer como vice na chapa de Trump, claramente recebeu sinal verde para essa aproximação.

O que está por trás do convite?

Bom, vamos ser realistas: quando um senador da oposição convida um chanceler estrangeiro, a coisa é séria. Muito séria.

Fontes próximas ao Itamaraty contam que o convite foi «muito bem recebido» — o que, em linguagem diplomática, significa que estão animados com a possibilidade. A reunião deve acontecer ainda este mês, o que mostra a urgência que ambos os lados estão dando ao assunto.

Os temas? Ah, os temas são aqueles que você já imagina:

  • A crise no Haiti — que está virando um pesadelo sem fim
  • As tensões entre Rússia e Ucrânia — porque o mundo não para
  • E claro, a sempre complicada relação entre China e Estados Unidos

Rubio, que é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, sabe bem o que está fazendo. Ele quer o Brasil como aliado, não como adversário.

E o que isso significa na prática?

Olha, se me perguntam — e mesmo que não perguntem, vou dar minha opinião — isso aqui é um daqueles momentos que podem definir os próximos anos.

Com as eleições americanas se aproximando, e com Trump liderando as pesquisas, o Brasil está sendo inteligente. Está se posicionando, mostrando que pode ser um parceiro estratégico, independentemente de quem esteja na Casa Branca.

Lula, por sua vez, parece estar jogando com as duas mãos. Conversa com Biden, conversa com Trump, e agora seus ministros são recebidos pela oposição. É pragmatismo puro, do tipo que só estadistas experientes conseguem executar.

O convite de Rubio não é apenas um gesto de cortesia. É um reconhecimento tácito de que o Brasil importa — e muito — no tabuleiro geopolítico global. E que, gostemos ou não, as relações entre os dois maiores países das Américas precisam funcionar, independentemente das ideologias de momento.

Resta saber como essa dança diplomática vai continuar. Uma coisa é certa: os próximos capítulos prometem.