
Numa declaração que pegou muitos de surpresa — mas nem tanto para quem acompanha o jogo político internacional —, Vladimir Putin soltou o verbo sobre um possível reencontro com Donald Trump. O presidente russo não só confirmou que bater um papo cara a cara com o ex-mandatário americano seria produtivo, como ainda deu a entender que isso poderia, quem diria, esquentar as relações entre os dois países.
Mas calma lá, não é tão simples assim. Putin deixou claro: tudo depende de um acordo decente sobre controle de armamentos. Sem isso, parece que a coisa fica no "quero, mas não posso".
O que está em jogo?
O controle de armas nucleares sempre foi aquela espinha dorsal das relações entre Rússia e EUA — quando essa coluna não está desalinhada, tudo dói. Desde que o Tratado New START começou a ficar meio capenga, a comunidade internacional anda com o pé atrás.
Putin, sempre cheio de firulas diplomáticas, disse que um encontro direto com Trump poderia "destravar impasses". Mas será? Analistas apontam que, por trás das palavras bonitas, há um jogo de xadrez geopolítico onde cada movimento é calculado ao milímetro.
- Trump: Já demonstrou certa simpatia por Putin no passado, mas enfrenta resistência interna
- Putin: Quer aliviar sanções econômicas sem perder prestígio internacional
- Cenário atual: Ambos os países têm estoques nucleares que dariam pesadelos a qualquer um
O elefante na sala
Enquanto isso, a Ucrânia — que nem foi convidada para essa conversa — continua sendo o pomo da discórdia. Alguns especialistas acham que Putin está usando o papo sobre controle de armas como isca para negociar outros pontos. Típico.
E não vamos nos esquecer da eleição americana que está aí, batendo na porta. Dependendo de como a coisa desenrolar, esse suposto encontro pode ser só fumaça ou, quem sabe, o início de uma nova fase nas relações bilaterais. Ou não. Política internacional é assim — cheia de "se" e "mas".