Putin teria aceitado dar garantias de segurança à Ucrânia, revela ex-enviado de Trump
Putin aceitou discutir segurança da Ucrânia, diz ex-enviado

Eis uma reviravolta que poucos viram chegando: segundo Kurt Volker, ex-enviado especial dos EUA para a Ucrânia durante o governo Trump, Vladimir Putin teria aceitado — pasme — discutir garantias de segurança para Kiev antes que a situação descambasse para o que vemos hoje.

Numa entrevista que parece ter saído diretamente de um roteiro de suspense geopolítico, Volker soltou a bomba: "Havia espaço para negociação". E não é que o líder russo, conhecido por sua postura intransigente, teria dado sinais de flexibilidade? Quem diria...

O jogo das cadeiras geopolíticas

Volker, que não é exatamente um novato nesse tabuleiro de xadrez internacional (o cara estava lá, nos bastidores, de 2017 a 2019), revelou detalhes que fazem a gente coçar a cabeça. Segundo ele, Moscou parecia aberto a um acordo que incluía:

  • Limitações no posicionamento de tropas russas perto da fronteira
  • Monitoramento internacional de áreas sensíveis
  • Garantias de não agressão — sim, essa mesma que depois foi pro espaço

"Eles queriam certas contrapartidas, claro", admitiu Volker, com aquela cara de "política internacional não é brincadeira de criança". Mas o ponto é: havia margem para conversa antes que tudo virasse essa bagunça que conhecemos.

O que deu errado então?

Aí é que tá o pulo do gato. Segundo o ex-diplomata, as negociações esbarraram em — adivinhe — questões de implementação. Os russos queriam garantias por escrito de que a Ucrânia nunca entraria para a OTAN, enquanto o Ocidente insistia em fórmulas mais vagas. Resultado? Ninguém cedeu, e o resto é história.

Numa daquelas ironias que só a política proporciona, Volker ainda soltou: "Se tivéssemos levado essas conversas mais a sério..." — deixando no ar aquela pergunta que não quer calar: será que o conflito poderia ter sido evitado?

Enquanto isso, no front atual, a situação continua tensa. E essas revelações só acrescentam lenha na fogueira dos "e se" da diplomacia internacional. Fica aí o registro: às vezes, as oportunidades de paz passam batido enquanto estamos distraídos com outras crises.