Rússia, China, França e Reino Unido pressionam Israel no Conselho de Segurança da ONU — veja os detalhes
Potências cobram Israel no Conselho de Segurança da ONU

O clima estava pra lá de pesado na sede das Nações Unidas nesta quarta-feira. Enquanto a crise humanitária em Gaza segue deixando o mundo de cabelo em pé, quatro pesos-pesados da geopolítica resolveram botar o dedo na ferida.

Rússia, China, França e Reino Unido — cada um com seus interesses, mas unidos num ponto — exigiram que Israel prestasse contas sobre suas operações militares. E olha que o tom não foi nada diplomático, como costuma ser nesses círculos.

O jogo de xadrez geopolítico

Você já viu aqueles filmes de tribunal onde o advogado faz a testemunha suar a camisa? Foi mais ou menos assim. Os representantes desses países, um após outro, foram colocando Israel contra a parede com questionamentos incisivos.

  • A Rússia, sempre polêmica, questionou a "desproporcionalidade" das ações israelenses
  • A China — que normalmente fala pouco mas solta pérolas — mencionou "violações graves do direito internacional"
  • França e Reino Unido, embora aliados tradicionais de Israel, expressaram "profunda preocupação" com o número de vítimas civis

Do outro lado, o representante israelense tentou justificar as operações como "medidas defensivas necessárias". Mas convenhamos — ninguém ali parecia muito convencido.

O que está em jogo?

Para além do conflito em si, essa reunião revelou algumas fissuras interessantes no tabuleiro internacional:

  1. O Ocidente dividido: EUA seguem apoiando Israel, mas europeus começam a mudar o tom
  2. O eixo Rússia-China: Aproveitando a situação para ampliar sua influência no Oriente Médio
  3. A credibilidade da ONU: Muitos questionam se essas reuniões levam a algo concreto ou são só teatro

E enquanto os diplomatas discutiam em Nova York, em Gaza a situação segue crítica — hospitais superlotados, falta de água potável e um número de mortos que não para de subir. Difícil não pensar: será que toda essa conversa vai sair do papel?

Uma coisa é certa: a pressão internacional sobre Israel nunca esteve tão forte. Resta saber se as palavras se transformarão em ações — e, principalmente, se isso trará algum alívio para a população palestina.