
Não é segredo pra ninguém que a coisa em Gaza tá feia — e quando a ONU resolve falar, é porque a situação já passou há tempos do ponto de emergência. E olha que eles não estão pedindo por favor não: é um apelo direto, quase um ultimato, para que Israel abra as comportas e permita que ajuda humanitária em larga escala chegue de verdade à população.
Parece até repetição, não é? Mas a verdade é que o desespero lá está longe de ser notícia velha. A fome, a falta de medicamentos, o colapso dos hospitais… é um cenário duro, que mexe com qualquer um que ainda tenha um pingo de empatia.
O que a ONU está exigindo — e por que agora?
Não se trata só de mandar alguns caminhões. A ideia é uma operação maciça, contínua, que consiga pelo menos frear o avanço da crise humanitária que já virou rotina na vida dos palestinos. A ONU deixa claro: meias-medidas não resolvem mais. É preciso escala. É preciso volume. É preciso urgência.
E não é como se Israel não soubesse disso. A pressão internacional aumenta a cada dia, e mesmo assim o fluxo de ajuda ainda patina — preso em controles, burocracias e, muitas vezes, em interesses que vão muito além do que é humanitário.
E do outro lado? O que diz Israel?
Bom, o governo israelense, como era de se esperar, alema questões de segurança. Diz que não pode abrir mão do controle sobre o que entra em Gaza, com medo de que armas ou recursos para grupos armados possam passar disfarçados. Justo? Até pode ser. Mas e o preço que a população civil paga? Será que vale?
É aquela velha história: como equilibrar segurança e compaixão? Enquanto isso, milhares seguem sem comer, sem remédio, sem esperança.
E a comunidade internacional? Olha e espera. Alguns governos condenam, outros emitem notas de preocupação, mas a verdade é que pouco mudou no chão — onde realmente importa.
E agora?
A bola, mais uma vez, está com Israel. A ONU jogou a responsabilidade nas costas deles, e o mundo todo está observando. Vão ceder? Vão flexibilizar? Ou vão seguir firmes na estratégia atual, mesmo com o custo humano sendo tão alto?
Uma coisa é certa: toda hora conta. E a ajuda que não chega hoje é mais uma noite de fome, mais uma família desesperada, mais uma criança que não deveria estar pagando por um conflito que não começou.
Torcemos — sim, torcemos — para que a razão, ou melhor, a humanidade, fale mais alto. Porque chega de discurso. Gaza precisa de ação.