Eis que o mundo acorda mais uma vez com cenas que, francamente, já deveriam estar relegadas aos livros de história. Não é de hoje que as águas do Mediterrâneo testemunham tensões, mas o que aconteceu nesta semana com aquela frota humanitária... bem, isso beira o inacreditável.
O presidente Lula não economizou nas palavras - e com razão, diga-se de passagem. Ele basicamente jogou a real sobre a interceptação realizada por Israel: uma clara violação do direito internacional, ponto final. Não me venham com desculpas esfarrapadas.
Brasileiros no Olho do Furacão
O que mais revolta nessa história toda é que havia cidadãos brasileiros a bordo dessas embarcações. Gente como a gente, que provavelmente só queria ajudar quem precisa na Faixa de Gaza. E olha só o que aconteceu: foram detidos de forma, digamos, bastante questionável pelas forças israelenses.
Não é a primeira vez que Israel faz esse tipo de coisa, mas cada vez fica mais difícil engolir essa história de "medidas de segurança". Até quando a comunidade internacional vai ficar assistindo a esses espetáculos tristes?
O Posicionamento do Brasil
Lula mandou bem nessa. Além de condenar publicamente a ação, o Itamaraty já está exigindo explicações formais - e detalhadas, por favor - sobre o que exatamente justificaria essa interceptação e, principalmente, a detenção dos nossos conterrâneos.
O governo brasileiro não está brincando de diplomacia. Está usando todos os canais possíveis para resolver essa situação, e fazendo questão de deixar claro que não aceitará qualquer desrespeito aos direitos dos brasileiros no exterior.
E sabe o que é mais irônico? Tudo isso acontece justamente quando se discute tanto sobre a importância do direito humanitário internacional. Parece que alguns países acham que essas regras são só para enfeitar.
Um Padrão que se Repete
Quem acompanha o noticiário internacional já deve ter notado: essa não é exatamente uma novidade. Israel tem um histórico meio... complicado com esse tipo de operação naval.
Lembram daquele episódio há alguns anos, com a frota Mavi Marmara? Pois é, a sensação é de déjà vu, só que com brasileiros no meio. E cá entre nós, ninguém merece reviver esse filme.
O que me preocupa é que essas ações vão se repetindo, e a cada vez a resposta internacional parece mais... morna. Até quando?
O que Esperar Agora?
Bom, o Brasil já deu o primeiro passo - e dos firmes. Agora é esperar para ver se Israel vai responder adequadamente ou se vai tentar enrolar, como costuma acontecer nesses casos.
Uma coisa é certa: a opinião pública brasileira não vai engolir se nossos conterrâneos continuarem detidos sem uma justificativa realmente convincente. E convenhamos, nesse caso específico, vai ser difícil inventar uma.
Enquanto isso, as famílias dos brasileiros envolvidos devem estar vivendo um verdadeiro inferno astral. Imagina saber que seu parente tá detido em outro país, sem muita informação clara sobre o que tá rolando de verdade?
O caso promete render ainda muitos capítulos. E o Brasil, ao que tudo indica, não vai baixar a bola tão cedo.
