
Numa daquelas tiradas que só ele sabe dar, o presidente Lula soltou o verbo nesta segunda-feira e não poupou críticas ao ex-presidente americano Donald Trump. E olha, a coisa foi pra cima mesmo.
O estopim? Aquelas tarifas comerciais que Trump resolveu enfiar goela abaixo do mundo — e que, claro, pegam o Brasil no meio. "Tarifaço" é o termo que Lula usou, e a escolha de palavras não foi por acaso.
Ironia Presidencial
"Se a gente gostasse tanto assim de imperador", disparou Lula com aquele jeito característico, "o Brasil ainda seria uma monarquia, não é mesmo?". A plateia entendeu na hora a provocação — uma cutucada direta na política protecionista de Trump, que muitos veem como uma tentativa de impor vontades à força.
Não foi um discurso formal, cheio daquelas frases de diplomacia enfeitada. Lá pelas tantas, Lula soltou: "A gente não pode aceitar quieto quando tentam nos enfiar goela abaixo medidas que só servem pra prejudicar nosso comércio".
Contexto Internacional
O momento é delicado, e todo mundo sabe. Com Trump de volta à Casa Branca, a política comercial americana deu uma guinada brusca — e países como o Brasil sentem o baque imediato.
O que mais irrita, segundo analistas, é o timing. Logo agora que o comércio global tentava se recuperar dos anos conturbados... aparece essa bomba. "É um tiro no pé", comentou um especialista que preferiu não se identificar. "Mas Trump nunca foi muito de pensar nas consequências, né?"
O tom do presidente brasileiro mesclou indignação genuína com aquela pitada de humor seco que marca seu estilo. Em vários momentos, Lula parecia mais um sindicalista enfrentando patrão arrogante do que um chefe de Estado em evento formal.
Repercussão e Próximos Passos
Como era de se esperar, as redes sociais explodiram. De um lado, os apoiadores de Lula elogiam a "coragem" e a "clareza". Do outro, críticos acusam "provocação desnecessária" e "risco às relações bilaterais".
Entre os mercados, o clima é de apreensão. Ninguém quer uma guerra comercial, mas também ninguém está disposto a levar desaforo pra casa. O Itamaraty já sinalizou que vai buscar "canais diplomáticos" — mas deixou claro que não vai baixar a cabeça.
Uma coisa é certa: o Brasil não vai ficar de braços cruzados. Lula deixou isso bem claro, com todas as letras — e com uma dose generosa da ironia que marcou seu discurso.