
Eis que a península coreana volta a ferver – e não é por causa do calor do verão. Kim Jong-un, aquele líder que nunca economiza nas palavras fortes, soltou mais uma das suas declarações bombásticas. Dessa vez, mirou os Estados Unidos e a Coreia do Sul, acusando os dois de estarem "brincando com fogo perto de um barril de pólvora".
Não é de hoje que os exercícios militares conjuntos entre Washington e Seul deixam Pyongyang com os cabelos em pé. Mas dessa vez, o tom foi diferente – mais agressivo, mais urgente. Quase um ultimato.
O que está por trás da crise?
Os detalhes são nebulosos, como sempre nesse jogo de xadrez geopolítico. Mas o que se sabe:
- Manobras militares em larga escala ocorreram na semana passada
- Incluíram simulações de combate com tropas terrestres, aéreas e navais
- Pyongyang alega que os exercícios replicam cenários de invasão
E aqui vai o pulo do gato: o timing é suspeito. Coincide com relatórios de inteligência que sugerem avanços no programa nuclear norte-coreano. Conveniente, não?
Reações em cadeia
Enquanto isso, do outro lado do Pacífico, a Casa Branca parece minimizar a situação. Um porta-voz afirmou que "são exercícios rotineiros de defesa". Mas será mesmo? Analistas apontam que o nível de sofisticação dessas manobras ultrapassa o usual.
Na Coreia do Sul, o clima é de preocupação contida. O ministro da Defesa evitou alardes, mas reforçou o direito de "treinar para proteger a soberania nacional". Entre as linhas, dá para sentir o cheiro de pólvora no ar.
E você, acha que isso é só mais um capítulo na novela das tensões coreanas ou estamos à beira de algo maior? Difícil dizer. O que sabemos é que, quando Kim Jong-un começa a ameaçar, o mundo inteiro para pra escutar – mesmo que muitos fingem não dar bola.