Alerta Explosivo: Ex-chefe do MI5 Afirma que Reino Unido Já Pode Estar em Guerra com a Rússia
Ex-chefe do MI5: Reino Unido pode já estar em guerra

O cenário é digno de um thriller geopolítico, mas a realidade pode ser ainda mais assustadora. Sir Jonathan Evans, quem já esteve no comando do serviço de segurança britânico, soltou uma bomba em entrevista recente: o Reino Unido possivelmente já está em guerra com a Rússia. Sim, você leu direito.

Não estamos falando daquela guerra convencional com tanques cruzando fronteiras — ainda bem — mas de um conflito híbrido, sorrateiro, que vem sendo travado nas sombras. E o pior? A maioria das pessoas nem desconfia da gravidade da situação.

O aviso veio de quem sabe

Quando um ex-chefe do MI5 fala, é melhor a gente escutar. Sir Evans não é qualquer um — ele comandou a segurança do Reino Unido entre 2007 e 2013 e conhece como poucos os bastidores dessa seara perigosa. Suas palavras carregam um peso que deveria fazer todos os governos ocidentais prestarem atenção.

"A Rússia tem conduzido operações que, em qualquer definição razoável, constituem atos de guerra", disparou o experiente segurança. E não é exagero — é a constatação fria de quem viu de perto a evolução das táticas russas.

Guerra sem declaração formal

O que torna essa situação tão preocupante é justamente sua natureza ambígua. Não há uma declaração formal de guerra, não há tropas marchando abertamente, mas os ataques acontecem diariamente. Ciberataques que paralisam infraestruturas críticas, campanhas de desinformação que minam democracias, operações de inteligência que desafiam todas as regras do jogo.

É como uma febre que vai consumindo o paciente lentamente, sem que ele perceba a gravidade até ser tarde demais. E o Reino Unido — assim como outros países da OTAN — está nessa cama de hospital geopolítica há tempos.

As frentes invisíveis do conflito

Pense bem: quantas vezes você leu sobre hackers russos atacando sistemas britânicos? Sobre tentativas de influenciar eleições? Sobre espionagem industrial em escala nunca vista? Pois é — essas não são coincidências isoladas. São peças de um quebra-cabeça muito maior e mais sinistro.

  • Ciberguerra constante: Hospitais, redes elétricas, sistemas governamentais — tudo virou alvo potencial
  • Guerra de informação: Fake news e desinformação como armas de destruição em massa da democracia
  • Operações encobertas: Desde o envenenamento de Skripal até interferências eleitorais

O que me deixa arrepiado é que muita gente ainda trata isso como "coisa de filme". Não é. É a nossa realidade atual, e está ficando mais perigosa a cada dia.

E o Brasil nessa história?

Você pode estar se perguntando: e o que isso tem a ver conosco, aqui do outro lado do Atlântico? Tudo. Num mundo globalizado, essas tensões geopolíticas têm efeito dominó. As táticas testadas na Europa hoje podem ser usadas na América Latina amanhã.

Além disso, o Brasil mantém relações comerciais e diplomáticas com ambos os lados — navegar nessas águas turbulentas exige um equilíbrio cada vez mais delicado.

O que esperar do futuro?

Sir Evans foi categórico: a situação não vai melhorar magicamente. Pelo contrário — a tendência é escalar. Com a guerra na Ucrânia mostrando limites claros, Putin pode estar procurando outras frentes para exercer pressão, e o Reino Unido está na linha de frente.

O que me preocupa — e deveria preocupar a todos nós — é que conflitos não declarados têm o péssimo hábito de, em algum momento, se declararem. E quando isso acontece, geralmente é tarde para evitar as consequências mais graves.

Enquanto isso, a população segue sua vida normal, assistindo a tudo como se fosse mais um capítulo de uma série distante. Mas a verdade é que estamos todos — direta ou indiretamente — nesse jogo perigoso. Resta saber quando alguém vai finalmente admitir publicamente o que já acontece nos bastidores há anos.