Estados Unidos Recuam? A Dúvida Sobre Mísseis de Longo Alcance para a Ucrânia que Abala a Estratégia Ocidental
EUA podem não enviar mísseis de longo alcance à Ucrânia

Parece que Washington está pisando em ovos quando o assunto é o fornecimento de certos armamentos à Ucrânia. A coisa tá feia, e a hesitação americana em enviar mísseis de longo alcance ATACMS está criando um mal-estar diplomático que não pode ser ignorado.

O que está por trás dessa relutância toda? Bom, fontes próximas ao governo Biden sugerem que o medo de escalar o conflito para níveis imprevisíveis pesa mais que qualquer consideração estratégica. É como se estivessem com a mão no gatilho, mas com o dedo tremendo.

O Jogo Geopolítico Fica Mais Complexo

Enquanto isso, a Rússia não perde tempo. Seus sistemas de defesa aérea S-400 continuam sendo uma dor de cabeça para as forças ucranianas, que precisam de armas capazes de atingir alvos a mais de 300 quilômetros. Sem os ATACMS, os ucranianos ficam de mãos atadas — ou melhor, com as mãos curtas.

É impressionante como um único tipo de armamento pode virar esse tabuleiro geopolítico de cabeça para baixo. Os americanos, claro, juram de pés juntos que estão considerando "todas as opções". Mas entre o considerar e o fazer existe um abismo que pode custar vidas.

As Vozes da Discordância

Dentro do próprio governo norte-americano, a divisão é palpável. De um lado, os falcões argumentam que sem essas armas, a Ucrânia nunca terá capacidade real de contra-ataque. Do outro, os mais cautelosos lembram que Moscou não brinca em serviço quando se sente ameaçada.

E no meio disso tudo, Zelensky continua pedindo — quase suplicando — por mais apoio. A situação lembra aqueles filmes de suspense onde todo mundo sabe o que precisa ser feito, mas ninguém quer apertar o botão vermelho.

O que me deixa pensando: será que o Ocidente subestimou a resistência russa desde o início? Ou será que estamos testemunhando um jogo de xadrez onde ninguém quer dar o xeque-mate?

As Consequências Imediatas

Enquanto a decisão não vem, o front segue sangrento. Cidades ucranianas continuam sendo bombardeadas quase diariamente, e a capacidade de resposta limitada das forças de Kiev se torna cada vez mais evidente.

É triste constatar, mas a realidade é que sem esses mísseis, a Ucrânia pode estar condenada a uma guerra de desgaste que beneficia apenas um lado. E adivinha qual?

O tempo, como sempre, joga contra. Cada dia de hesitação representa mais território perdido, mais vidas destruídas. E Washington sabe disso — mas parece preferir o diabo que conhece ao que não conhece.