EUA Podem Enviar Mísseis Tomahawk à Ucrânia: Senador Revela Discussão Interna
EUA podem enviar mísseis Tomahawk à Ucrânia

O cenário geopolítico pode estar prestes a dar mais uma guinada significativa. E desta vez, com um arsenal que mudaria completamente as regras do jogo na Ucrânia. O senador republicano J.D. Vance, figura que dispensa apresentações no Congresso americano, soltou uma bomba em entrevista neste fim de semana: o governo Biden está seriamente considerando mandar mísseis de cruzeiro Tomahawk para Kiev.

Não é qualquer coisinha, convenhamos. Estamos falando de uma das armas mais letais e precisas do inventário militar norte-americano. Vance, que tem acesso a informações privilegiadas do Comitê de Relações Exteriores do Senado, não usou meias-palavras. "É algo que está sendo discutido", confirmou, deixando claro que a possibilidade está sobre a mesa - e bem quente, diga-se de passagem.

O jogo mudou?

O que me faz pensar: será que estamos diante de um ponto de virada? Os Tomahawks representam um salto qualitativo enorme no apoio ocidental à Ucrânia. Com alcance que pode chegar a impressionantes 2.500 quilômetros, essas bestas-fera dariam a Kiev capacidade de atingir alvos profundos no território russo - algo que, até agora, os aliados evitavam fornecer.

E tem mais. O senador, que não é exatamente um fã incondicional do apoio ilimitado à Ucrânia, fez questão de destacar um detalhe crucial: os mísseis seriam de versões mais antigas, aquelas que já estão sendo gradualmente substituídas por modelos mais modernos. Uma maneira inteligente de ajudar os ucranianos sem comprometer o que há de mais avançado no arsenal americano, não é?

As peças se movem no tabuleiro

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, a situação no campo de batalha segue tensa. As forças russas continuam pressionando - e como! - na frente oriental, especialmente na região de Donetsk. A defesa aérea ucraniana, por sua vez, tem trabalhado dobrado para interceptar os ataques com drones e mísseis que chovem sobre suas cidades.

Parece que a guerra entrou naquela fase em que cada movimento, por menor que seja, pode desequilibrar a balança. A Rússia, coitada, já havia avisado que consideraria qualquer fornecimento de armas de longo alcance como uma "provocação inaceitável". Agora, com a possibilidade real dos Tomahawks entrarem em cena, Moscou certamente vai ter que repensar sua estratégia.

O Departamento de Defesa americano, como era de se esperar, mantém o tradicional silêncio sobre assuntos sensíveis. Mas entre um café e outro em Washington, os corredores do poder não falam de outra coisa. A decisão final, claro, ainda está nas mãos do presidente Biden - e a pressão, tanto interna quanto externa, não deve ser pequena.

Uma coisa é certa: se esses mísseis realmente chegarem à Ucrânia, o conflito entra em um novo patamar. Resta saber se será o suficiente para fazer a Rússia repensar seus cálculos - ou se apenas jogará mais gasolina na fogueira. O tempo, como sempre, dirá.