Discurso de ódio nos EUA cai após saída de Bolsonaro? Biden comemora dados polêmicos
EUA: discurso de ódio cai após saída de Bolsonaro?

Eis uma daquelas coincidências que dão pano pra manga. Enquanto o governo Biden soltava foguetes comemorando a queda nos índices de discurso de ódio em 2024, um detalhe chamou atenção: o timing curioso após a saída de Jair Bolsonaro do cenário político brasileiro.

Os números — que vieram à tona através daqueles relatórios governamentais que ninguém sabe direito quem lê — mostram uma redução de quase 18% nos casos registrados. Mas será que foi obra do acaso ou tem dedo brasileiro nisso?

Os tais relatórios

Dois documentos oficiais, um do Departamento de Estado e outro do FBI, pintam um cenário no mínimo intrigante:

  • Queda de 22% em ataques verbais contra imigrantes latinos
  • Redução de 15% em discursos violentos nas redes sociais
  • Diminuição de incidentes em comunidades brasileiras nos EUA

Não dá pra negar — os números são suculentos. Mas especialistas fazem ressalvas: "Correlação não significa causalidade", lembra a antropóloga Maria Fernanda, que estuda migrações há uma década.

O fator Bolsonaro

Aqui é que a porca torce o rabo. Relatórios diplomáticos obtidos pela imprensa sugerem que o tom agressivo do ex-presidente brasileiro teria "inspirado" grupos radicais americanos. Um trecho chega a ser revelador:

"A retórica anti-imigração do governo anterior no Brasil ecoou perigosamente em certos círculos extremistas nos EUA"

Mas calma lá! Antes de sair apontando dedos, vale lembrar que o governo Biden implementou medidas duras contra discurso de ódio — multas pesadas para plataformas digitais, por exemplo. Coisa que, convenhamos, não era exatamente o forte da administração anterior.

E agora?

O debate tá longe de acabar. Enquanto uns veem nisso prova cabal da influência global de líderes populistas, outros torcem o nariz:

"Isso é simplificar demais um problema complexo", dispara o analista político Carlos Mendes. "O discurso de ódio nos EUA tem raízes muito mais profundas que qualquer influência externa".

Uma coisa é certa: o timing perfeito desses dados vai render muita discussão — e não só nos círculos acadêmicos. Nas redes sociais, a polêmica já esquentou, com memes de todos os lados.

E você, o que acha? Será que um presidente brasileiro realmente conseguiu afetar o clima político no país mais poderoso do mundo? Ou isso é só mais uma daquelas teorias que parecem fazer sentido no Twitter mas não resistem a uma análise mais profunda?