
Numa declaração que pegou muitos de surpresa — e deixou outros com aquele gosto amargo de "já vi esse filme" —, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil soltou o verbo sobre o programa Mais Médicos. Segundo eles, a iniciativa foi um verdadeiro "golpe diplomático", e as sanções? Ah, essas não vão dar trégua tão cedo.
Não é de hoje que os EUA enxergam o programa com lentes de aumento — e não é para admirar paisagens. O governo americano sempre torceu o nariz para o que chamam de "interferência" em acordos bilaterais. Mas desta vez, o tom foi mais ácido que limão caipira.
O que está em jogo?
De um lado, o Brasil defendendo o Mais Médicos como política essencial para levar saúde a regiões esquecidas. Do outro, os EUA batendo o pé: "Isso distorce o mercado e fere nossos interesses". E no meio? Uma porção de médicos brasileiros e estrangeiros que, francamente, só querem trabalhar.
Detalhe curioso: as sanções já rolam faz tempo, mas agora a embaixada deixou claro que não importa quem esteja no poder — se for para proteger seus "princípios", vão continuar apertando o cerco.
E agora, José?
Especialistas ouvidos pelo G1 (sem querer puxar saco, mas a fonte é boa) dizem que o impasse pode:
- Afetar parcerias em outras áreas — tipo tecnologia e educação
- Criar um clima meio "casa dividida" nas relações bilaterais
- E o pior: prejudicar quem depende do SUS
Mas calma! Nem tudo está perdido. O Itamaraty já sinalizou que quer "encontrar um caminho do meio" — sabe como é, diplomacia é igual dança de salão: tem que saber quando avançar e quando recuar.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não perdoa. De memes comparando o caso a novelas mexicanas até threads inflamadas sobre soberania nacional, o assunto esquentou mais que café de boteco.