
O cenário político peruano simplesmente explodiu nesta sexta-feira. Não foi algo gradual, não — foi como um terremoto que ninguém esperava com tanta força. O plenário do Congresso aprovou o impeachment do presidente, e cá entre nós, isso vai deixar marcas profundas no país.
Parece que a instabilidade virou rotina por lá, não é mesmo? Mas desta vez a coisa foi diferente. A sessão foi daquelas de tirar o fôlego, com deputados praticamente se degladiando com palavras enquanto o futuro do país pendia na balança.
Os números que mudaram tudo
Quando a poeira baixou, o placar falava por si: 63 votos a favor da destituição, enquanto 47 parlamentares tentaram segurar a onda. E outros 9? Bem, se abstiveram — talvez com medo de queimar o filme de qualquer lado.
O que me deixa pensativo é que precisavam de 66 votos para aprovar a acusação formal, sabe? Ficaram bem pertinho, mas não o suficiente. Mesmo assim, a mensagem foi clara como água: a maioria não aguenta mais o atual ocupante do Palácio de Gobierno.
E agora, José?
O presidente, coitado, deve estar se sentindo como aquela música do Chico — "alguma coisa acontece no meu coração". Só que no caso dele, é no coração do poder. A oposição saiu comemorando como se tivesse ganho a Copa do Mundo, enquanto a base governista tentava entender onde foi que a casa caiu.
O Peru, meu amigo, vive uma montanha-russa política que não acaba mais. Desde a queda do Pedro Castillo — lembra? — o país não encontra paz. E essa última jogada só joga mais gasolina na fogueira.
Enquanto isso, o cidadão comum deve estar se perguntando: e o pão de cada dia? A inflação? O emprego? Parece que ninguém se lembra desses detalhes chatos quando o poder está em jogo.
O que vai acontecer agora é qualquer um palpite. Mas uma coisa é certa: os próximos capítulos dessa novela peruana prometem — e muito.