
Numa jogada que pode mudar os rumos do comércio internacional, a China está estendendo a mão ao Brasil com uma proposta que pode surpreender até os analistas mais céticos. E não, não é sobre futebol ou samba — estamos falando de algo que realmente importa: o futuro do comércio global.
"Estamos prontos para trabalhar com o Brasil", declarou um porta-voz chinês, com aquela mistura de diplomacia e firmeza que só Pequim sabe fazer. A fala veio durante um daqueles encontros internacionais onde todos usam ternos caros e falam em siglas que ninguém entende — OMC, G20, FMI...
Por que isso é importante?
Num mundo onde "cada um por si" virou moda (olá, Brexit e Trump), essa parceria Leste-Oeste pode ser o antídoto que o comércio multilateral precisa. O Brasil, com seu agronegócio que alimenta meio mundo, e a China, a fábrica do planeta — parece combinação mais óbvia que pão com manteiga, não?
Mas calma lá! Não é tão simples assim. Enquanto alguns comemoram, outros torcem o nariz:
- A China quer reduzir barreiras comerciais — ótimo para exportadores brasileiros
- Mas e a indústria nacional? Será que aguenta a competição?
- E os EUA? Como ficam nessa história?
Um economista que preferiu não se identificar resumiu bem: "É como dançar tango com um gigante — precisa saber os passos pra não sair machucado". E o Brasil? Será que tem preparo para essa dança?
O jogo geopolítico por trás dos acordos
Enquanto Washington briga com meio mundo sobre tarifas, Pequim vai fazendo seu jogo paciente de xadrez. O Brasil, nesse meio tempo, tenta equilibrar-se entre os dois — tipo tightrope walker sem rede de proteção.
"A China entende que o Brasil é peça-chave na América Latina", analisou uma especialista, entre um gole de café e outro. "Mas será que nós sabemos jogar esse jogo?".
Uma coisa é certa: num mundo pós-pandemia, onde as cadeias de suprimentos viraram um quebra-cabeça, essa parceria pode ser o bilhete premiado — ou a cilada perfeita. Depende de quem você pergunta, claro.