
O ex-embaixador do Brasil em Washington, em entrevista ao podcast 'O Assunto', comparou a resposta do país às tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, a uma "guerra de guerrilha econômica". Segundo ele, o Brasil precisa adotar estratégias inteligentes e flexíveis para minimizar os danos e proteger seus interesses comerciais.
O cenário atual
As tarifas impostas por Trump afetaram diretamente setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio e a indústria. O ex-embaixador destacou que, em um cenário de conflito comercial, o Brasil não pode responder com medidas diretas e agressivas, mas sim com táticas que explorem brechas e oportunidades.
Possíveis estratégias
- Diversificação de mercados: Buscar novos parceiros comerciais para reduzir a dependência dos EUA.
- Diplomacia econômica: Fortalecer alianças com outros países afetados pelas políticas de Trump.
- Incentivos fiscais: Apoiar setores impactados com medidas internas que compensem as perdas.
Impactos a longo prazo
O ex-embaixador alertou que, sem uma resposta adequada, as tarifas podem enfraquecer a posição do Brasil no cenário internacional. No entanto, ele também vê oportunidades para o país se reposicionar como um ator mais independente e estratégico no comércio global.
Para ele, a chave está em "jogar o jogo com inteligência", evitando confrontos diretos e explorando as vulnerabilidades do adversário. Será que o Brasil está pronto para essa batalha?