
Não foi só de discursos formais e protocolos que se fez o encontro entre Brasil e França nesta terça-feira. Na embaixada francesa em Brasília, talheres de prata riscaram porcelanas finas enquanto vinhos bordaleses respiravam em taças de cristal — um cenário que mais parecia saído de um romance de Jules Verne com toques tropicais.
O embaixador Emmanuel Lenain, anfitrião da noite, brindou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em meio a conversas que iam desde acordos comerciais até… a próxima Copa do Mundo de Rugby. Sim, porque diplomacia também se faz com leveza.
Mais que palavras, ações
Nos bastidores — onde os canapés de foie gras dividiam espaço com pães de queijo —, fontes próximas revelaram avanços concretos:
- Parcerias em defesa e tecnologia espacial ganharam contornos mais nítidos
- A cooperação ambiental na Amazônia saiu do papel
- E até um acordo sobre produção de queijos artesanais foi mencionado (a França levou a sério nosso potencial!)
"Quando dois países compartilham não apenas interesses, mas valores, cada garfada à mesa vira um passo adiante", filosofou um assessor entre um gole de Château Margaux e outro.
O clima? Mais que cordial
Enquanto isso, nas varandas da embaixada, onde o cerrado brasileiro encontrava o charme parisiense, empresários dos dois países trocavam cartões e promessas. O setor aeroespacial parece particularmente aquecido — e não, não estamos falando apenas da temperatura do verão brasiliense.
Curiosamente, até o tema do acordo Mercosul-UE, normalmente espinhoso, foi abordado com… digamos, uma certa doçura francesa. Seria o efeito dos desserts? Quem sabe.
Uma coisa é certa: depois dessa noite, as relações bilaterais parecem ter ganhado não apenas profundidade, mas também sabor. Resta saber se o cardápio do próximo encontro manterá o mesmo nível — e os mesmos resultados.