O clima entre Brasil e Estados Unidos parece ter esfriado — e não é por causa do inverno. Nesta sexta-feira (09/08), o Ministério das Relações Exteriores decidiu convocar o encarregado de negócios da embaixada norte-americana em Brasília. Algo rolou, e não foi cafézinho diplomático.
Segundo fontes próximas ao Palácio do Itamaraty, a medida veio após uma série de declarações "desalinhadas" do governo Biden sobre temas sensíveis para o Brasil. Detalhes? Ah, esses ainda estão envoltos em certo mistério — como de praxe nesses casos.
O que se sabe até agora
• A reunião ocorreu no final da tarde, com tom "firme, mas educado" (tradução: ninguém jogou caneta na mesa, mas também não rolou abraço)
• O assunto central teria sido posicionamentos recentes de autoridades americanas sobre políticas ambientais brasileiras
• Fontes não-oficiais falam em "mal-entendido", mas será mesmo?
E agora, José?
Especialistas em relações internacionais ouvidos de forma informal — porque ninguém quer se queimar falando abertamente — sugerem que pode ser apenas um ajuste de expectativas. "Quando um país convoca diplomata, é como dar um puxão de orelha educado", comenta um deles, pedindo anonimato.
Mas há quem veja mais fumaça nisso. Alguns analistas lembram que, nos últimos meses, os EUA têm sido críticos em relação a certas decisões do governo brasileiro — especialmente na área ambiental e comercial. Seria esse o estopim?
O Itamaraty, em seu estilo característico, limitou-se a confirmar o fato sem dar muitos detalhes. Já a embaixada americana... bem, até o fechamento desta matéria, mantinha um silêncio que poderia cortar com faca.
Uma coisa é certa: em Brasília, o clima nas relações bilaterais parece ter virado mais um daqueles dias nublados do Planalto. Resta saber se será passageiro ou prenúncio de tempestade.
