
O cenário internacional está pegando fogo — e o Brasil está no meio do tiroteio. Keith Kellogg, aquele mesmo que era o braço direito de Donald Trump na Casa Branca, resolveu dar pitaco na nossa região e a opinião dele, francamente, deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.
Numa dessas entrevistas que viralizam em cinco minutos, Kellogg não fez rodeios: elogiou a Argentina de Milei com um entusiasmo que, convenhamos, não é todo dia que a gente vê. E o pior — ou melhor, dependendo de que lado você está — foi a cutucada direta no Brasil.
O que exatamente ele disse?
Vamos aos detalhes, porque o diabo mora neles. Enquanto discorria sobre políticas econômicas — assunto que ele domina como poucos —, Kellogg praticamente deu aula sobre o que está rolando na Argentina pós-eleições. Ele vê por lá "medidas duras, porém necessárias" que, na visão dele, poderiam servir de exemplo.
E o Brasil? Bem... ficou com a fama de estar seguindo um caminho diferente. Muito diferente.
Não foi exatamente um puxão de orelha, mas chegou perto. A mensagem subentendida era clara como água: alguns países estão fazendo a lição de casa, outros... nem tanto.
O contexto que importa
Agora, vamos combinar uma coisa: Kellogg não é qualquer um falando qualquer coisa. Como antigo conselheiro de Segurança Nacional de Trump, cada palavra dele é analisada com lupa. E quando o assunto é América Latina, a opinião dele pesa — e muito.
O timing também não ajuda. Com eleições americanas se aproximando a passos largos, qualquer sinalização da equipe de Trump vira notícia mundial. E essa, em particular, chega num momento delicadíssimo para as relações Brasil-EUA.
É aquela velha história: quando os EUA espirram, o mundo pega pneumonia. E quando alguém da equipe de Trump faz declarações assim, é como se todos nós ficássemos de cama.
E as reações?
Imagino que você esteja se perguntando: e o Itamaraty, ficou calado? Bom, até onde sabemos, ainda não houve posicionamento oficial. Mas nos corredores diplomáticos, o assunto deve estar esquentando bastante.
Especialistas em relações internacionais já começaram a analisar as possíveis consequências. Alguns veem nas palavras de Kellogg um sinal do que pode vir por aí caso Trump retorne à Casa Branca. Outros acreditam que seja apenas posicionamento retórico, daqueles que soam bem para eleitores americanos.
Mas uma coisa é certa: na política internacional, não existem coincidências. Declarações como essa são sempre calculadas.
O que isso significa na prática?
Para o cidadão comum, pode parecer apenas mais uma notícia de jornal. Mas a verdade é que essas sinalizações têm impacto real — e direto — na economia do país.
- Investidores internacionais ficam de olho nessas declarações
- As relações comerciais podem ser afetadas
- O custo de fazer negócios com o exterior pode aumentar
- Até o câmbio sente o efeito
Não é alarmismo — é a pura realidade. Quando figuras importantes como Kellogg falam, os mercados escutam.
E agora? Bom, resta esperar para ver como o governo brasileiro vai reagir — se é que vai. Enquanto isso, a Argentina segue sendo apontada como a "menina dos olhos" de parte do establishment americano. Ironia do destino, não? O país que até pouco tempo estava na UTI econômica agora é exemplo.
O mundo dá voltas — e na política internacional, elas são ainda mais surpreendentes.