
O clima político está pegando fogo, e não é só por causa do verão. Steve Bannon, aquele conselheiro ferrenho de Donald Trump que parece nunca sair de cena, soltou o verbo em uma declaração bombástica: ele não vai sossegar enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro não estiver livre das amarras judiciais.
— Isso aqui não é brincadeira de criança — disparou Bannon, com aquela voz rouca de quem já enfrentou (e venceu) batalhas épicas. — A liberdade do Bolsonaro virou uma causa mundial. E nós? Vamos até as últimas consequências.
O jogo das influências
Não é segredo pra ninguém que Bannon e Bolsonaro são como dois lados da mesma moeda populista. Ambos sabem como agitar as massas e desafiar o status quo. Mas agora, o ex-estrategista de Trump está levando a coisa pra outro nível.
— Tem gente que acha que isso é só sobre o Brasil — continuou ele, com um sorriso meio cínico. — Engano colossal. É sobre a soberania dos povos, sobre não deixar que as instituições pisem em líderes eleitos pelo povo.
E olha que ele nem mencionou os detalhes jurídicos — coisa que, convenhamos, deixaria qualquer um confuso. O que importa, segundo Bannon, é a narrativa.
Movimento global ou jogo de poder?
Não dá pra negar: a situação tem tudo pra virar um cabo de guerra internacional. De um lado, os apoiadores de Bolsonaro, que veem nele um mártir político. Do outro, quem acredita que a justiça precisa seguir seu curso — sem interferências.
— O Bannon sabe jogar — comentou um analista político, que preferiu não se identificar. — Ele transforma tudo em batalha cultural. E, convenhamos, ele é bom nisso.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização esquenta. Uns chamam de perseguição política; outros, de prestação de contas. E no meio disso tudo, Bannon parece estar se divertindo — ou pelo menos é o que dá pra perceber pelaquele brilho nos olhos sempre que fala no assunto.
O que esperar?
Bom, se tem uma coisa certa nessa história toda é que o assunto não vai morrer tão cedo. Com Bannon no comando da narrativa, pode esperar por:
- Mais pressão internacional sobre o judiciário brasileiro
- Discurso inflamado nas plataformas de direita
- E, claro, muita, mas muita polêmica
Será que vai dar certo? Aí já é outra história. Mas uma coisa é certa: enquanto houver holofotes, Steve Bannon vai estar lá — de preferência, no centro deles.