
O clima no tabuleiro geopolítico está mais quente que chaleira no fogão de vó. Um dos principais aliados de Vladimir Putin soltou os cachorros contra os Estados Unidos nesta segunda-feira (28), depois que Donald Trump – aquele mesmo que adora um tuíte bombástico – resolveu apertar o cerco com prazos mais curtos nas negociações.
Não foi um mero desentendimento diplomático. O tom foi de quem já tá com o dedo no gatilho: "Cada ultimato dos americanos nos empurra mais para o abismo", disparou o representante russo, em declaração que fez os mercados financeiros tremerem como vara verde.
O que está em jogo?
Analistas que acompanham essa novela há anos – e que já viram de tudo, desde sanções a provocações militares – estão com a pulga atrás da orelha. Desta vez, o papo é sério:
- Trump reduziu drasticamente o prazo para resposta às exigências americanas
- Moscou reagiu como touro com bandeirinha vermelha, chamando a medida de "provocação inaceitável"
- O tom das ameaças subiu tanto que até os diplomatas mais experientes ficaram com aquele frio na espinha
E olha que ninguém ali é bobo. Quando dois elefantes brigam, a grama que sofre – e nesse caso, a grama pode ser metade do planeta.
Nos bastidores
Fontes próximas ao Kremlin contam (só que não oficialmente, claro) que o ambiente lá tá parecendo aqueles filmes de guerra antigos, sabe? Todo mundo falando baixo, reuniões a portas fechadas, militares entrando e saindo como formiga em açucareiro.
Já do lado americano, o papo é outro: "A Rússia que não brinque com fogo", soltou um assessor de Trump, enquanto ajustava a gravata – porque no meio do caos, a etiqueta tem que se manter, né?
O fato é que, entre um tuíte e outro, o mundo pode estar vivendo seus últimos dias de paz relativa. Ou será exagero? Difícil dizer. Como diria meu avô: "Quando o inimigo fala em guerra, é melhor acreditar na primeira vez".