Leila Pereira do Palmeiras Desaba Contra o Flamengo: "Não Aceitamos Mais Essas Narrativas"
Leila Pereira critica Flamengo e CBF em entrevista contundente

Parece que a paciência acabou. De forma contundente, quase visceral, Leila Pereira decidiu colocar os pingos nos is. A presidente do Palmeiras soltou o verbo em uma entrevista que está dando o que falar — e como!

Não foram meias-palavras ou aquelas respostas diplomáticas que a gente tá acostumado a ouvir. Foi na veia. Ela mirou no Flamengo e, de quebra, na CBF também. O estopim? Aquela velha sensação de que algumas narrativas parecem ser mais convenientes para certos clubes.

O desabafo que ecoou nos corredores do futebol

"Cansei dessa história de time que não pode perder", disparou Leila, com aquela franqueza que ou você ama ou odeia. Ela falava especificamente sobre a pressão midiática em cima do Flamengo — aquele papo de que o time entra em crise com duas derrotas seguidas. "Aqui no Palmeiras, a gente vive sob pressão o tempo todo. E tá tudo bem, aprendemos a lidar."

Mas não para por aí. O que realmente tirou ela do sério foi o caso do suposto 'jogo de desempate' que teria sido sugerido por alguns setores rubro-negros. Isso sim foi a gota d'água.

"Isso é inaceitável"

"Dois times entram em campo, um vence dentro das regras estabelecidas. Aí querem inventar moda?", questionou, com a voz carregada de indignação. "Não podemos normalizar essa cultura do 'vamos dar um jeitinho' quando convém."

Ela foi além — muito além. Criticou abertamente a postura de alguns dirigentes do Flamengo que, segundo ela, "agem como se as regras fossem flexíveis de acordo com suas conveniências". Forte, não?

A relação complicada com a CBF

Ah, e a CBF? Também entrou na dança. Leila não poupou a confederação, acusando-a de criar "soluções improvisadas" que, muitas vezes, beneficiam quem faz mais barulho. "Temos que parar com essa palhaçada de mudar as regras no meio do jogo", afirmou, categórica.

O que mais chama atenção — e isso é importante destacar — é a consistência do discurso. Não é a primeira vez que ela fala sobre a necessidade de mais profissionalismo e menos politicagem no futebol brasileiro. Mas dessa vez... dessa vez a cobra fumou mesmo.

O recado está dado

No final das contas, o que Leila Pereira fez foi traçar uma linha na areia. De um lado, o que ela chama de "antigos vícios do futebol brasileiro". Do outro, uma gestão moderna, baseada em regras claras e iguais para todos.

Resta saber quem vai ouvir — e, mais importante, quem vai mudar. Porque uma coisa é certa: o Palmeiras, sob seu comando, não parece disposto a baixar a cabeça para ninguém. E isso, convenhamos, está longe de ser uma má notícia para o futebol.