
Numa jogada que promete revolucionar o cenário esportivo na região Norte, os governadores brasileiros fecharam questão sobre um assunto que vinha gerando burburinho nos corredores do poder: a Copa 30 tem endereço certo, e ele fica às margens do Guamá.
Belém, aquela cidade que respira cultura e transpira calor humano, vai ser o palco principal dessa festa do futebol mundial. E olha que não foi uma decisão qualquer — teve debate, análise minuciosa e, claro, muito jogo político nos bastidores.
Por que Belém pegou a vaga?
Os números falam por si só: a capital paraense tem uma localização estratégica que pode render bilhetes aéreos cheios de turistas curiosos pela Amazônia. Sem contar que a infraestrutura hoteleira já está dando sinais de que vai correr atrás do prejuízo (e como!).
"É agora ou nunca", disparou um dos governadores que preferiu não se identificar, mas deixou escapar que a escolha foi quase unânime. "O Norte precisa desse holofote, e o futebol é a desculpa perfeita."
Os prós e contras no tabuleiro
- Vantagem clara: Injeção de recursos na economia local — estamos falando de hotéis, restaurantes e até artesanato
- Desafio: O transporte público, que precisa dar um salto de qualidade até 2025
- O x-factor: O clima, que pode ser tanto aliado quanto vilão nos jogos
Não dá pra negar que tem gente torcendo o nariz. Alguns especialistas em logística esportiva acham que o calor úmido de Belém pode ser um complicador. Mas, como dizem por lá, "quem tem boca vai a Roma" — ou melhor, a Belém do Pará.
O governador Helder Barbalho, que tá com os dois pés atrás nesse projeto, soltou a pérola: "Vamos mostrar que a Amazônia sabe receber bem e fazer bonito". E olha que ele nem é tão fã de futebol assim, mas quando o assunto é promover o estado, vira craque.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou a brincadeira: "Vai ter açaí no intervalo dos jogos?" ou "Camisa da seleção com estampa de onça pintada, quando?". A criatividade do brasileiro, como sempre, não tem limites.
Uma coisa é certa: se depender dos governadores, essa Copa vai ser diferente de tudo que já vimos. E Belém, com seu charme peculiar, promete surpreender até os críticos mais ferrenhos. Resta saber se a Fifa vai comprar a ideia — mas aí já é outra história.