
Parece que o Mengão está vivendo dias de verdadeira novela mexicana — e olha que nem estou exagerando. Enquanto a torcida se preocupa com o que acontece em campo, nos bastidores da Gávea rola uma trama digna de cinema.
O que começou como mais uma discussão administrativa se transformou numa verdadeira guerra silenciosa. E o pior? Quase ninguém está prestando atenção no estrago que isso pode causar.
Uma divisão que ninguém viu chegando
Sabe aquela sensação de que algo grande está prestes a acontecer? Pois é exatamente isso que permeia os corredores do clube. Diretores que antes eram aliados agora trocam olhares desconfiados — e não, não é coisa da minha cabeça.
O que me deixa realmente impressionado é como uma simples divergência de opiniões conseguiu criar rachaduras tão profundas na estrutura do clube. Parece aquela briga de família onde todo mundo sabe que tem problema, mas ninguém quer falar abertamente sobre ele.
Os dois lados da moeda
De um lado, temos aqueles que defendem mudanças radicais — "chega de mesmice", dizem eles. Do outro, os conservadores que acreditam que "em time que está ganhando não se mexe". O problema? Ninguém está ganhando direito, e todo mundo sabe disso.
O que mais me preocupa nessa história toda é o timing. Sério, será que ninguém pensou que talvez não seja o melhor momento para essas picuinhas internas? Com o campeonato a todo vapor e a pressão da torcida aumentando a cada jogo...
O silêncio que fala mais alto
O mais curioso — e assustador, se me permitem — é o absoluto mutismo que paira sobre o assunto. Nas entrevistas coletivas, todo mundo fala, fala, fala, mas não diz absolutamente nada de concreto. Parece aqueles políticos profissionais que dominam a arte de falar muito sem comunicar coisa alguma.
E a torcida? Ah, a torcida... coitada. Fica ali, no escuro, tentando decifrar cada declaração, cada gesto, cada omissão. É como tentar montar um quebra-cabeça de mil peças no escuro total.
O que realmente está em jogo
Mais do que simples poder ou ego — embora esses dois ingredientes nunca saiam de moda nas brigas administrativas —, o que realmente está em risco aqui é a identidade do clube. Flamengo não é qualquer time, caramba! É instituição, é paixão nacional, é praticamente religião para milhões de brasileiros.
E quando as bases começam a tremer assim, quem paga o pato é sempre o mesmo: o torcedor. Aquele que paga ingresso, que compra camisa, que acorda cedo no domingo para acompanhar o time.
Um futuro incerto — mas nem tanto
Se tem uma coisa que aprendi acompanhando futebol todos esses anos é que crise em time grande é como temporada de furacão: sempre passa, mas o estrago que fica... bem, esse é imprevisível.
O que me deixa otimista — sim, ainda guardo um pouco de esperança — é a resiliência desse clube. Flamengo já sobreviveu a coisas muito piores, e sempre emerge mais forte. Pelo menos é o que a história nos ensina.
Mas convenhamos: seria tão difícil sentar numa mesa e conversar como adultos? Sem ego, sem vaidade, sem joguinhos de poder? Parece pedir demais, eu sei.
Enquanto isso, nos bastidores, o jogo continua. E não, não estou falando do que acontece no gramado.