Corinthians na Justiça! Presidente vai ao CBF e propõe GUIA contra arbitragem polêmica
Corinthians na CBF por polêmicas e propõe guia

O Corinthians não aguentou mais. Chega de reclamações no vestiário e entrevistas coletivas — hora de ação concreta. E foi exatamente isso que aconteceu nesta terça-feira, quando o presidente Augusto Melo botou o pé na estrada e foi pessoalmente à sede da CBF em busca de respostas.

O motivo? Uma sequência de decisões arbitrais que, vamos combinar, deixariam qualquer torcedor com os cabelos em pé. Não é só impressão, não — os números mostram que o Timão vem sendo prejudicado de forma consistente.

Os números que não mentem

Parece exagero, mas os dados são claros como água. Desde que o campeonato começou, o Corinthians já levou sete cartões vermelhos. Sete! Enquanto isso, os adversários? Apenas um. A matemática é simples e dolorosa: jogar com um a menos não é exatamente uma vantagem tática.

E tem mais — nas últimas quatro partidas, três expulsões foram contestadas veementemente pelo clube. Coincidência? O presidente Augusto Melo acha que não. "Não dá mais para aceitar certas coisas calado", disparou ele, com aquela cara de poucos amigos que já conhecemos.

A proposta que pode mudar o futebol

Aqui vem a parte interessante. Augusto Melo não foi só reclamar — foi com solução na manga. E que solução! Ele sugeriu nada menos que a criação de um guia ou manual para uniformizar os critérios da arbitragem.

Pensa bem: um documento que deixe claro o que é falta, o que é cartão, o que o VAR deve ou não revisar. Parece óbvio, mas incrivelmente não existe nada do tipo hoje. Cada árbitro interpreta as regras do seu jeito — e os times que se virem com as consequências.

"Precisamos acabar com essa subjetividade que está prejudicando o espetáculo", defendeu Melo, mostrando que sua insatisfação vai além dos interesses do Corinthians.

O encontro que pode fazer história

Na CBF, Augusto Melo foi recebido por ninguém menos que Almir Ferreira, chefe do Departamento de Arbitragem. Um encontro que pode, quem sabe, marcar o início de uma nova era na arbitragem brasileira.

O presidente corintiano não mediu palavras: apresentou vídeos, estatísticas, mostrou na prática como as inconsistências estão afetando não só seu time, mas o campeonato como um todo. E fez questão de lembrar que não está sozinho nessa luta — vários clubes compartilham da mesma insatisfação, mesmo que nem todos tenham coragem de falar abertamente.

O que me pergunto é: por que demorou tanto para alguém tomar uma atitude dessas?

E agora, o que esperar?

A bola agora está com a CBF. Almir Ferreira ouviu todas as argumentações e prometeu analisar a proposta com cuidado. Mas sabemos como essas coisas funcionam — promessas são fáceis, ação é que são elas.

O certo é que o Corinthians abriu um precedente importante. Se a ideia do manual for adiante, pode ser o primeiro passo para trazer mais transparência e justiça ao futebol brasileiro. Ou, no mínimo, para reduzir aquelas decisões que deixam todo mundo se perguntando: "mas que juiz é esse?".

Enquanto isso, Augusto Melo deixa claro que não vai baixar a guarda. "Vamos continuar acompanhando de perto, partida a partida", avisa. A mensagem é clara: o Corinthians está de olho, e desta vez veio para ficar.

Resta saber se a CBF vai encarar o problema ou se vai empurrá-lo com a barrinha, como infelizmente costuma acontecer. Torcedores de todos os times — não só do Corinthians — certamente torcem pela primeira opção.