Corinthians em xeque: Conselheiros hesitam antes de definir chapas para eleição
Corinthians: conselheiros hesitam antes de definir chapas

O clima no Parque São Jorge está mais tenso do que um jogo decisivo nos pênaltis. Os conselheiros do Corinthians, aqueles que ditam os rumos do clube, parecem estar jogando um jogo de xadrez político — e, pelo visto, ninguém quer dar o primeiro xeque-mate.

Enquanto a torcida espera ansiosa por definições, os membros do conselho deliberativo — sim, aqueles que deveriam ter as respostas — estão tateando no escuro como quem procura o interruptor numa sala desconhecida. E olha que não é por falta de luz: o prazo para registro das chapas está logo ali, batendo na porta.

O tabuleiro político do Timão

Dizem por aí que pelo menos três grupos estão se articulando nos bastidores. Mas, entre um cafezinho e outro nos corredores do clube, o que se vê são mais dúvidas que certezas. Alguns conselheiros, veteranos de outras batalhas políticas, confessam off: "É melhor esperar para ver onde pisa o elefante".

E não é pra menos! As peças desse jogo incluem:

  • Ex-jogadores com moral na torcida
  • Grupos empresariais de olho no marketing esportivo
  • Políticos que não disfarçam o interesse no poder do clube

Nesse meio tempo, o atual presidente Duilio Monteiro Alves — que já anunciou que não vai para a reeleição — assiste de camarote ao circo armado. "É como ver seu sucessor sendo escolhido no seu velório", brincou um insider, num tom entre o cômico e o trágico.

O relógio não para

Com o calendário eleitoral avançando mais rápido que um contra-ataque do Roger Guedes, os conselheiros sabem que precisam definir suas apostas. Mas, entre um almoço e outro, as conversas parecem girar em círculos — como aqueles dribles enfeitados que não levam a lugar nenhum.

"Tem gente que já deveria ter se posicionado, mas tá fazendo corpo mole", reclama um conselheiro que pediu para não ser identificado. "Parece que estão esperando cair do céu um sinal divino — ou quem sabe um patrocínio milionário."

Enquanto isso, nas redes sociais, a torcida divide-se entre piadas e indignação. Alguns já falam em "eleição de arranca-rabo", outros temem um "processo tão conturbado quanto o último campeonato".

Uma coisa é certa: o Corinthians nunca foi um clube de decisões tranquilas. E dessa vez, pelo jeito, não será diferente. Resta saber quem terá estômago para encarar o desafio — e, principalmente, quem conseguirá convencer esses conselheiros tão hesitantes.