
Pois é, pessoal. A CBF acabou de entrar em campo com uma decisão que vai dar o que falar – e não é sobre escalação. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, simplesmente vetou a camisa vermelha da seleção brasileira para o amistoso contra a Argentina, marcado para março do ano que vem nos Estados Unidos. Não vai rolar aquele manto escarlate, aquele vermelho sangue, que a gente já viu tantas vezes.
E olha que a justificativa é das mais curiosas. O motivo, segundo ele, não é superstição ou medo de azar. Longe disso. A razão oficial é que a cor... não é representativa o suficiente. Sim, você leu direito. Parece que o vermelho, uma das cores da bandeira nacional desde sempre, de repente perdeu seu passaporte de identidade.
O amarelo-canário e o azul-anil voltam a ser a dupla imbatível, a combinação clássica que todo mundo associa ao Brasil. O vermelho, coitado, foi relegado a um papel coadjuvante, quase um figurante. A decisão pegou muita gente de surpresa, afinal, aquele uniforme alternativo já tinha sua história, sua tradição, seus momentos de glória – e também de muita dor, é bom lembrar.
O clássico contra os argentinos, como todos sabem, é muito mais que um jogo. É uma guerra simbólica, um duelo de cores e orgulhos. E a escolha do uniforme faz parte dessa coreografia toda, desse teatro que é o futebol internacional. Tirar o vermelho dessa equação é, no mínimo, uma jogada ousada.
E a Reação? Não Demorou a Chegar
Como era de se esperar, a torcida e a imprensa especializada já começaram a se posicionar. As redes sociais estão um fervo. De um lado, os puristas que defendem o amarelo como a única verdadeira identidade visual do time. Do outro, os saudosistas do vermelho, que veem a medida como um apagamento de parte da memória do futebol nacional.
É aquela velha discussão que nunca tem fim: tradição versus modernidade. O que define mais a seleção? O que assusta mais o adversário? A resposta, claro, é subjetiva e cheia de paixão.
Uma coisa é certa: a decisão do presidente da CBF joga uma gasolina na fogueira da rivalidade. O jogo já estava quente; agora, com essa polêmica das cores, promete ser incandescente. Resta saber se a escolha trará sorte ou se virará um grande 'eu te disse' depois do apito final.